Minhas Publicações

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terça-feira, 8 de outubro de 2013

   Foi aprovado nesta segunda feira, dia 07 de outubro/13  da Vereadora Cloreci do PSDB de Mampituba  a  seguinte indicação:

  • Que seja instituido no calendário oficial de Mampituba o “Outubro Rosa”. Ações de prevenção ao câncer de mama realizadas no “Outubro Rosa” serão comandadas pela Secretaria Municipal de saúde e assistência Social, somadas às ações já existentes, promovidas pelo município de Mampituba.
  •  O “Outubro Rosa” é uma campanha mundial de prevenção ao câncer de mama, realizada no mês de outubro, tendo como símbolo um laço cor de rosa. Em todo o mundo, o “Outubro Rosa” é comemorado com objetivo conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Este movimento começou nos Estados Unidos em 1997, chegando ao Brasil em 2002, com a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista, que fica na cidade de São Paulo. Cada ano vem aumentando a adesão ao movimento tanto no país como no mundo.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Pedido de Providências para elaboração de Projeto Escolinha de Futebol no município.

Pedido de Providências n° 026/13 da vereadora Cloreci que solicita que seja providenciado junto a Secretaria Da Educação e do  Desporto do município um projeto que contemple a escolinha de futebol municipal com turno inverso ao da escola, considerando que:
É muito importante que seja previsto no orçamento municipal recursos para projetos com a modalidade escolinha de futebol, cujos recursos sejam previstos com transporte, vestuário, alimentação e profissionais para atender a demanda.

Inclusão de aulas de informática nsa grade Curricular do ensino fundamental para o próximo ano.


Pedido de Povidências n° 025/13 de 19/08/13 de autoria da Vereadora Cloreci, que solicita que seja incluído na carga horária escolar para o próximo ano (2014) aulas de informática para os alunos do Ensino Fundamental, considerando ser uma necessidade do município. 

Sessão da Câmara de vereadores em 19/08/2013

Pedido de Informação da vereadora Cloreci 
Que seja encaminhado a esta casa legislativa informações sobre os recursos recebidos do governo do estado no valor de R$ 62.406,66 mais contrapartida do município, cuja finalidade é a construção de 19 módulos sanitários do PPC – Consulta popular em parceria com o município.

Quais famílias estão contempladas com o módulo sanitário e quais critérios foram utilizados para a seleção das mesmas?
Aprovado por unanimidade

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Acompanhe: Discurso na íntegra na Câmara Municipal de vereadores nesta 2a feira dia 05/08/13

Sr. Presidente, nobres Vereadores, PÚBLICO QUE NOS ASSISTE. Boa noite!
Ao retornar deste período de férias, muitas coisas importantes têm acontecido, entre elas a vinda do papa Francisco ao Brasil que nos deixa muitas mensagens importantes para reflexão::
10 lições de vida do papa Francisco.
1.      Viaje pela Vida (seja desapegado).
2.      Dê importância aos valores (honestidade, bondade, verdade)
3.      Cultive as relações pessoas (relacione-se com várias pessoas);
4.      Freqüente a rua (misturar-se com o povo esclarece e humaniza)
5.      Seja comum e extraordinário (seja inserido em grupos de trabalhos, de lazer, de igreja, com descrição)
6.      Cultive a diferença. (conviva com profissionais de outras áreas, de outras religiões);
7.      Valorize a família. (priorize a proximidade entre seus membros.
8.      Não tenha vergonha de ser humilde (renuncie a ser reconhecido pelos títulos que possui.)
9.      Reconheça seus defeitos (todo mundo peca até o PAPA peca. Seja mais compassivo consigo mesmo;
10.  Cuide de seus amigos (a amizade é uma relação transformadora, de profundo engajamento que requer atenção e doação. 
            O que está acontecendo com as pessoas? Já não se  percebe mais um trabalho para o bem comum. Hoje infelizmente a grande maioria esqueceu os valores e pensa somente em si. Na política não é diferente, o que vejo e que me causa certa descrença na política nos tempos atuais são as maneiras que os políticos vêm se portando nos últimos tempos. A sociedade cada vez mais abandonada em todos os campos, principalmente na educação, saneamento e saúde.
            E falando de políticos convém lembrar que nesta última quinta feira, dia 1° de agosto estive participando de uma reunião entre os municípios de Praia Grande, Mampituba e São João do sul, sobre um determinado consórcio que querem implantar entre os mesmos. Mas me chamou atenção quando o Prefeito de Mampituba apresentou seu secretariado e entre eles a primeira dama, ele não conseguia dizer de qual secretaria ela é responsável. Afinal pergunto aos nobres vereadores da situação. De fato, Qual secretaria pertence a 1ª Dama, considerando que é ela quem assina como Secretaria de educação nos documentos oficiais. Se ela é de fato Secretaria de Educação e recebe como tal, então Quem é a Secretária de assistência Social do Município? Afinal alguém está recebendo por esta secretaria, ou a 1ª Dama acumula as duas funções?. Outra secretaria que tem deixado muitas pessoas confusas e não estão mais entendendo é a Secretaria do Turismo e Desporto. Antes quem recebia como secretário, segundo apresentações em reuniões e jornais era o vereador licenciado Betão. E pelo depto do turismo e desporto o popular ” Rato” (Um parêntese) Só nestas duas indicações de confiança do Prefeito corresponde a mais de 5.000,00 reais mensais, enqto que não se observa nada de mudanças no setor turismo do município. Imagine você, se este recurso fosse feito investimentos no município daria um total de R$ 65.000,00 no ano. Com este recurso muitas coisas mudariam na estrutura do turismo.  Como sinalização turística e melhoria nos acessos as cascatas que hoje é uma vergonha.
Mas afinal, se foi nomeado outro secretário no Turismo e desporto. O vereador licenciado Betão fica recebendo pela pasta do Depto do DEMAEM (da água?) que afinal também neste ano teve um aumento muito maior que os índices de inflação apontados. Mais de 30% por cento.
Então Vamos aguardar uma resposta dos nobres vereadores e que realmente fique claro para nós que representamos o povo. Quem são os Secretários Municipais e quem recebem como tal?
Uma conquista bem interessante para os munícipes que quero transmitir a população de Mampitubense é a emenda parlamentar do Deputado Federal Marchezan Júnior que destina R$ 100.000 para o município de Mampituba, conforme ofício.
 Prezada Vereadora,
Ao cumprimentá-la cordialmente, comunico a indicação do município de Mampituba - atendendo a sua solicitação, do Ver. Fabio Schardosim Brocca, do Ver. Ronilto Roldão Selau e do Diretório Municipal do PSDB - para ser contemplado com R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais). O recurso é oriundo do Orçamento da União, junto ao Ministério da Agricultura e será destinado para a aquisição de equipamentos para agroindústria.
Aproveito a oportunidade para renovar os votos de estima e consideração colocando meu gabinete na Câmara dos Deputados à disposição para contribuir no que for possível.
Atenciosamente,
Nelson Marchezan Júnior
Deputado Federal-PSDB RS
Quero me reportar a Frente Parlamentar da Saúde, do abaixo assinado que fiquei responsável arrecadei 92 assinaturas, cumprindo assim meu papel como membro junto a comissão parlamentar e entrego hoje ao Sr, Presidente desta comissão Ver. Ricardo dos Santos.

Não poderia deixar de cobrar aqui nesta tribuna os requerimentos que segue, considerando o adiantado das datas e até o momento não obtive nenhuma resposta.
- requerimento 007/13 p/ o executivo Municipal  - sobre a relação de conselheiros municipais em cada secretaria e sua composição;
- requerimento 008/13  der 26/03/13 – ao Presidente do Legislativo – sessões itinerantes nas comunidades;
- pedido de informação 007/2013 ao executivo Municipal   –  que versa sobre o programa minha casa minha vida;
- requerimento n° 015/13 – que solicita quais critérios para entrar no programa bolsa família ou ser excluído do bolsa família como vem ocorrendo?

Recado: nesta 4ª feira dia 07 de agosto eleição das prioridades do orçamento participativo estadual.

Quero finalizar com uma mensagem em homenagem a todos os pais e solicitar que  a mesma seja divulgada nos jornais em nome da Câmara Municipal de Vereadores.
Uma conquista bem interessante  é a emenda parlamentar do Deputado Federal Marchezan Júnior que destina R$ 100.000 para o município de Mampituba, conforme ofício.
 Prezada Vereadora,
Ao cumprimentá-la cordialmente, comunico a indicação do município de Mampituba - atendendo a sua solicitação, do Ver. Fabio Schardosim Brocca, do Ver. Ronilto Roldão Selau e do Diretório Municipal do PSDB - para ser contemplado com R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais). O recurso é oriundo do Orçamento da União, junto ao Ministério da Agricultura e será destinado para a aquisição de equipamentos para agroindústria.
Aproveito a oportunidade para renovar os votos de estima e consideração colocando meu gabinete na Câmara dos Deputados à disposição para contribuir no que for possível.
Atenciosamente,
Nelson Marchezan Júnior

Deputado Federal-PSDB RS

quarta-feira, 10 de julho de 2013

De férias da Câmara Municipal de Vereadores. Não acho justo estas férias, pois acredito que o vereador deveria ter recesso somente no final do ano.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Conhecendo um pouco mais de nossa história. Do livro: "Mampituba e Você, juntos...

COMUNIDADE DE VILA BROCCA
A comunidade de Vila Brocca começou a ser povoada com a chegada de algumas famílias no ano de 1900, recebeu este nome porque a maioria das famílias era Brocca, estas foram atraídas para este lugar a procura de construir sua vida no proveito da terra fértil, boas águas e estradas. Trabalhavam com criação de porcos, engenhos de cana de açúcar (tinham em média nesta região 40 engenhos) onde fabricavam açúcar, rapaduras e cachaça que eram vendidas para os tropeiros que desciam da serra do cavalinho e serra do faxinal, traziam charque, queijo e pinhão para vender aqui.
As primeiras famílias que chegaram a esta comunidade foram: Rosalino Vitorino (veio de Cambará), Pulin, Maria Joaquina (quem rezava o terço, era benzedeira e parteira), Maria Idalina (proprietária do terreno onde está localizada a comunidade hoje), Manoel Zefino, (vivia pescando cascudo no rio), Donatilho Jané, Inacinho Negrinho (proprietária da budega preta), Vivência, Manuel dama, Maria Braga, Venâncio da Silva, Bento Caetano, Carola, Daniel Correa, Serafim Domingos, Apolinário, Anselmo Grilo, Clara Ramos e mais tarde Vitor Brocca, Ponciano ramos, Alfredo Anacleto, Manoel Bastião, Luís Brocca e alguns de seus irmãos (comprou o terreno do senhor Bastião Moraes) e Mané Domingos. Na  década de 40. Nesta década ainda não havia indústria somente um armazém de Inacinho e outro de Vitor Brocca.
O primeiro padre a rezar missa na comunidade foi o padre Henrique Hitingen em Torres organizou novas comunidades, legalizou terrenos das comunidades, rezava missa na casa do Sr. Sebastião Moraes, Miguel Brocca e Manoel Zeferino ramos. O primeiro morador que adquiriu a sesmaria de ramos vendida pelo estado e compreendia Vila Pereira Lentz, rio jundiá – (próximo a Roça da estância e Rio de Dentro). O segundo Padre Raulino, Pe. Jacó e por último Pe. Mariano.
Fizeram uma reunião para a construção da igreja – capelinha, nesta reunião decidiu pela construção do salão e a primeira novena na comunidade quem fez foi as famílias de Alcides Brocca, Vitor Brocca e Olinto Brocca, na casa do Sr. Dinho Miguel, filho do João Miguel.
A primeira professora foi Ereni Justino Duarte, em 1949, a mesma ia de caas em casa para poder ensinar os alunos sendo paga pelos próprios pais. enquanto não existiam escolas as aulas eram dadas na casa do Sr. João Podêncio e a professora era Lídia Brocca, o Prefeito da época era Moisés Camilo da Farias (1951 – 1955) pagava os seus vencimentos que eram apresentados a comprovação das aulas através de mapas, levados em Pirataba a cavalo pelo Sr. Alcides Brocca. Para conferir se os trabalhos estavam sendo realizados vinham os subdelegados da polícia para inspecionar os cadernos dos alunos. A escola foi construída alguns anos depois no governo do Prefeito Antônio Almeida (1960-1963).
Enquanto não havia energia elétrica eram usadas liquinho e lamparinas, sendo que algumas famílias tinham gerador próprio. Já em 1963, alguns moradores com deoclides da Cunha trazendo da Cooperativa de Praia Grande, estado de Santa Catarina.
O plantio de cana de açúcar se deu através dos agricultores: Luiz Brocca, Serafim Domingos, e mais tarde o plantio da banana por Abel Reinaldo Lopes. Sendo que hoje predomina a agricultura.
Escolas: até 1960 lecionaram várias professoras, além da Ereni Duarte que foi a primeira, Eda Brocca, Lídia Brocca, Zenith Lentz Brocca, Maria Vilma ramos Vencato, mais conhecida como Vilma Brocca que foi a grande lutadora pela construção de um prédio escolar público, o qual veio a ser construído e inaugurado em 1963.
As pessoas doentes eram removidas de padiola ou carro de boi, quando era possível, até chegar uma estrada por onde passava carro.
A comunidade de Vila Brocca teve uma forte entidade filantrópica, a que mais se destacou Ação Social Nossa senhora Aparecida, criada pela LBA, secretaria de trabalho, Carta Diocesana, que doavam alimentos e roupas para a pobreza, promoveram vários cursos como trabalhos manuais, malharia, corte e costura, horta doméstica. Esses cursos gerando profissionais e empregos que até hoje repercutem na sociedade. Gerava muitas festas sociais com presença de grandes autoridades, sendo presidente desta entidade o Senhor Olívio Brocca.
De 1954 a 1957 funcionou uma granje de arroz da firma Schazan de Porto alegre, entre Vila Brocca e Rio de dentro, o mesmo proporcionou uma grande entrada de famílias de vários lugares e conseqüentemente o comércio foi desenvolvido, enquanto ao mesmo tempo funcionava as pequenas indústrias de Luiz Brocca e irmãos.
Em 1965 no processo de fundação da comunidade fizeram parte os moradores: Olívio Brocca, Olinto Constante, os quais colaboraram com material de construção e outros colaboraram com a mão de obra. Participaram na construção da igreja: Olívio Brocca, Inê Brocca, Olinto Constante, Eurides Bertoti, com a colaboração de toda a comunidade e o Pe. Mariano Callegari... A imagem de Nossa Senhora Aparecida foi doada pelo senhor Antônio Bedinot, por uma graça alcançada.
... Outubro de 1965 festa de Nossa Senhora Aparecida Inauguração do salão, superou os movimentos da festa Senhor Bom Jesus da Matriz...
... 17/04/66 fizeram a festa do produto para amortizar as dívidas da construção do salão de material, o que foi feito no grito sem entradas e sem fundos....
...06/10/1967 realizado um curso de liderança e de cooperativismo por técnicos do IGRA e secretaria da Agricultura...
... 14/04/1968 Primeira comunhão em Vila Brocca. As crianças foram preparadas por Eriete e Preta, professoras e catequistas. A Vila Brocca é bastante adiantada, em relação a outras capelas, mas muito fria em fervor religioso.
... Fevereiro de 1970 Cerimônia de formatura dos alunos dos cursos de corte e costura, arte culinária, malharia e alfabetização de jovens e adultos no salão da igreja de Vila Brocca, com a presença do Dr. Adail, diretor estadual da LBA e de outros representantes do governo.
... Novembro de 1970 na Vila Brocca quem doou e escriturou a terra foi o velho Olívio Brocca.
... Janeiro de 1972 Inaugura hoje, em Vila Brocca um salão que foi construído para satisfazer aqueles que não queriam dançar no salão paroquial. O salão de material é pra missa. O salão de madeira é pra diversões. Também foi feita a afesta da Nosa Senhora Aparecida, de noite quiseram dançar pela 1ª vez no salão de madeira, mas desencadeou-se um grande temporal, apagou as luzes e esfriou o fervor da dança. Despediram o conjunto com prejuízo de uns 100 contos mais ou menos.... ( Relato PE. Mariano callegari)
No ano de 1991 a comunidade reunida sentindo a necessidade de construção de uma igreja, optou por fazê-la. Participaram desta construção o Presidente Domingos Schardosim com a ajuda da comunidade através das festas e eventos realizados. Ficou de padrinhos desta igreja o Senhor José santos Goulart e Anita Constante Goulart.
Vila Brocca chegou a possuir armazéns, lojas, farmácias, ponto de taxi, açougue, indústrias e engenhos de açúcar, aguardente, farinha, madeira, fabriqueta de bala, sapataria, ferraria, atacado de compra e venda de produtos agrícolas, mas um fato muito importante transformou toda esta comunidade. A enchente de 1974 destruiu totalmente Vila Brocca destruindo casas e matando muitas pessoas o que levou a maioria dos moradores a decisão de irem embora refazer suas vidas em outros lugares, restando apenas 02 (duas) famílias, hoje existe nesta comunidade 22 famílias.
(Participaram deste relato: Lúcia Lopes, Vilma Brocca, Adir Regina Pereira, Alcides Brocca, Dinarte Corrêa, Rosângela F. Oliveira)
A comunidade atualmente festeja no segundo domingo de outubro a festa em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, uma das maiores festas do município. Vem pessoas de longe para apreciar esta belíssima comunidade, onde do alto da encosta de um paredão sobressai a imagem desta santa, adorada pela população.

   

  

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Participação do Fórum regional Estadual

Estive em Osório participando do fórum regional das prioridades do orçamento estadual. representando a Câmara Municipal de Mampituba na qualidade de Vereadora.

Banco de sangue através do Hemocentro no município de Mampituba


 Projeto aprovado por unanimidade na Câmara Municipal de Vereadores no dia 24/06/13
Os Vereadores que este subscrevem, com assento nessa Casa Legislativa, vêm através deste solicitar que depois de ouvido o Plenário, seja encaminhado um ofício ao Sr prefeito Municipal solicitando que o mesmo através da Secretaria Municipal de saúde do
Município demonstre interesse em implantar no município o dia de doadores de sangue, através do HEMOCENTRO de Porto Alegre RS.
Considerando o grande número de pessoas que precisam diariamente de doadores de sangue no Rio Grande do Sul;
Considerando que a vinda do HEMOCENTRO até a cidade de Mampituba, vai favorecer e incentivar um maior número de doadores de sangue.  
Este ofício pode ser manifestado também através da Câmara Municipal de vereadores, organizado através de uma comissão de trabalho, encaminhado diretamente ao hemocentro demonstrando interesse em implantar um banco de sangue em nossa cidade.
Ver. Cloreci Ramos Matos Ver. Fábio Schardosim Brocca Ver. Ronilto Roldão Selau e Ver:Arnaldo Luiz da Silva

            

sábado, 22 de junho de 2013

Participando da festa junina da Escola Municipal Afonso Bedinot. Um sucesso! Parabéns a toda comunidade escolar.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Estive participando nesta quarta feira, 19/06/2013 da discussão para eleger os programas e ações das áreas temáticas do orçamento participativo estadual. Neste evento defendi a área temática: Cidadania, Justiça, Direitos Humanos e política para as mulheres, cujos programas são: Programa de combate ao uso indevido de drogas e Programa  de prevenção e enfrentamento da violência contra as mulheres. Ficando representando também o município como delegada para participar e defender os programas na regional no dia 1° de julho de 2013.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Escrevendo nossa história. Org. Cloreci Ramos Matos - 1a edição livro: Mampituba e Você...

COMUNIDADE DE VILA MATIAS
A comunidade de Vila Matias  foi fundada com a chegada dos primeiros moradores no ano de 1928  com as famílias de Pedro Oliveira, Otílio Oliveira, Expedicionário da guerra, Bento Oliveira, Flanklin Pacheco, Valim Chatis, Matias Gabriel.
As primeiras missas foram celebradas na pequena escola de madeira construída no governo municipal de Pedro Cardoso Duarte (1963 – 1969). Foi construído o salão de madeira no ano de 1965 com a doação do terreno feita por Diulinda Roldão, a obra também serviu como igreja, participando nesta obra a comunidade em mutirão, com doações de árvores para serrar e fazer as tábuas , cada família doava uma árvore que era serrada na serraria do Sr. Augusto Adriano na comunidade de Vila Brocca e Euclides Ventura. Esta construção foi coordenada pelos senhores: João Matias Carlos, Hortêncio Wensceslau Scheffer (carpinteiro) Antônio Silva Carlos, José Manoel Roldão, Sipriano Scheffer, Manoel Silva Carlos e Jovem Cristóvan.
No ano de 1965 tendo a comunidade como padroeira Santa Ana e Maria Menina, onde a santa foi doada pelo Padre Mariano Callegari. Esta imagem chegou a comunidade  no dia três de maio de 1965 trazidas de carroça pelos moradores, os senhores Sipriano Scheffer, Nico Matias, João Matias, Manoel Matias e teve como padrinho o senhor Gervásio Ireno Cardoso.
...Novembro de 1964, o Senhor João Matias, participa de um evento na comunidade de Vila Brocca, com a finalidade de uma construção duma futura capela em Vila Matias...
... 30 de maio de 1965 inauguração do salão igreja mais uma capela nesta comunidade com casa de reuniões e culto. É importante  registrar que nas festas em que os jovens dançavam no salão – capela as imagens eram tampadas...
... Eleita a nova comissão da Igreja Santa Ana, onde foi inaugurado um bonito salão da igreja que serve para reuniões e culto. Presidente: Manoel Silva Carlos. (relatos Pe. Mariano Callegari)

            O primeiro padre a celebrar a missa nessa comunidade foi o padre Mariano Callegari onde o mesmo na época sugeriu o nome a esta comunidade de Vila Matias, devido a maior família de moradores com este sobrenome.
            A primeira professora era a senhora Nina e Eriete, a primeira catequista era a senhora Alzira Bitencourt.
 ... No dia 04 de dezembro de 1971 formatura de um grupo de moças  e de senhoras que freqüentaram as aulas do curso de corte e costura na Vila Matias, sob a instrução de Irma Magi Justo e minha coordenação. A exposição dos trabalhos foi muito bonita...
... 02 de junho de 1972 Celebração da missa com a 1ª comunhão junto a festa da padroeira. Foi a maior festa dos tempos que se deu nesta comunidade...
No dia 20 de 06 de 1976 – primeira comunhão das crianças em Vila Matias. Quem tem méritos é a catequista Valdeci Scheffer, que embora esperando família dentro de alguns dias, não deixou de preparar as crianças. Com sua enorme barriga saliente no pequeno e magro corpo, a Valdeci ensinou as cerimônias às crianças com dedicação exemplar... (Pe. Mariano Callegari)
A imagem de Nossa Senhora Imaculada Conceição foi doada a esta comunidade por volta de 1975, pela Senhora Arina Valim Carlos, devido a uma graça alcançada, sendo padrinho da mesma o senhor Manoel Martins.
Com o passar dos anos foi construída a pequena igreja de madeira tendo como padrinho Manoel Matias Carlos.
A energia elétrica chegou a esta comunidade no ano de 1988 na época em que o Sr. Élio de Farias Matos era vereador pelo município de Torres, até então a comunidade vivia na escuridão e para valer seus direitos precisou preparar um líder para que este tivesse representatividade e buscasse junto aos órgãos governamentais alguns destes direitos.
No ano de 1991º Senhor Otílio Moreira da Silva doou o terreno para a diretoria comprometida em realizar a construção do salão comunitário, cuja construção durou apenas 90 dias de trabalho, o pedreiro foi Eliseu Roldão Carlos e com ajuda de toda comunidade sendo padrinho do mesmo os senhores Pedro Martins e Tomaz Martins. Participava da diretoria os senhores: Élio de Farias Matos, Antônio Silva Carlos, Júlio Schardosim, Tomaz Martins e Vilmar Scheffer Matos. No ano seguinte foi construída uma cancha de bocha, o terreno foi doado pelo senhor Nico Matias.
O Senhor Otílio Moreira da Silva doou o terreno para a construção da igreja. O primeiro dia de construção dessa obra foi no dia 3 de setembro de 1998 pelo pedreiro Jair Carlos e Enor Ramos com a ajuda de toda comunidade, dirigida pelos senhores: Júlio Scheffer Schardosim, Ladi da Silva, Hercílio Ramos da Silva.
As famílias que aqui se fixaram, permaneceram com suas famílias, por esta ser uma terra fértil. As principais fontes de renda foram o cultivo da cana de açúcar existindo na comunidade seis engenhos para fabricação do açúcar mascavo e aguardente, duas serrarias que fabricam caixas para a venda de produtos agrícolas, ao longo dos anos foram introduzidas novas culturas como: o fumo, a banana, hortifrutigranjeiros,. Hoje restam somente a plantação de bananeiras, cana de açúcar e produtos de subsistência, como: feijão, milho,, batata doce, aipim. É uma comunidade com famílias humildes, mas muito hospitaleiras, não são pessoas orgulhosas e sentem-se honradas por ter no município um prefeito saído desta comunidade.
É uma comunidade pequena, de 35 famílias, tendo por costume festejar no 1° domingo de maio a padroeira Santa Ana, Maria Menina e Imaculada Conceição. Na organização social destaca-se o Clube de Mães Maria Menina e o Esporte Clube Santanense.

(Participaram deste relato: Maria Roldão, Arina Valim Carlos, Benta Salete Lumertz, Veraci Carlos Matos, Fátima Roldão e Benta Roldão da Silva). 
Vereadora Cloreci Ramos Matos esteve reunida com a Conselheira do XII Conselho das APAES do Litoral Norte Professora Tania Maria da Luz Matos, nesta terça feira dia 19/06/13

Vereadora Cloreci Ramos Matosesteve nesta terça feira dia 19/06 visitando Vice Prefeita TUCANA Alzira H. Scheffer e secretário de Obras Sr. Antônio Selau na Prefeitura Municipal de Três cachoeiras para futuras parcerias dos municípios.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Vereadora Cloreci Ramos Matos presta homenagem aos 25 anos do PSDB NO RIO GRANDE DO SUL na sessão da Câmara Municipal de Vereadores de Mampituba no dia 17/06/13
Acompanhe seu discurso:


              O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) foi fundado em 25 de junho de 1988. A decisão do nome foi adotada, de forma inusitada, numa votação na Assembléia de criação reunindo 1.178 pessoas. O PSDB é social-democrata de largo espectro.
              No cenário em que nasceu - final da década de 1980 - o PSDB já assimilou a nova postura dos partidos social-democratas em vários países. Incluindo, além das reformas sociais, o combate à desigualdade e a busca da justiça social, que são bandeiras permanentes, os temas da reforma do Estado, da necessidade de derrotar a inflação e da inserção do Brasil no mundo em transformações.
              Entre os pontos fundamentais do programa do PSDB estão a ética na política; a pregação do parlamentarismo; o compromisso com a democracia e a qualificação desta como política social, econômica e participativa; as descentralizações das políticas sociais e o controle da sociedade sobre o Estado.
O PSDB no Rio Grande do Sul
              Na fundação nacional do PSDB já participaram algumas lideranças gaúchas. Assinaram a ata oficial de fundação do partido o então senador José Paulo Bisol; os deputados federais Vicente Bogo e Hermes Zanetti; a deputada estadual Ecléa Fernandes, o ex-deputado João Gilberto Lucas Coelho e o então presidente da Confederação dos Professores do Brasil (CPB), Tomaz Wonghon.
              Atualmente permanecem filiados Vicente Bogo e Tomaz Wonghon.
Já nas eleições municipais de 1988, ano de sua fundação nacional, o PSDB gaúcho elegeu o prefeito de Taquari, Celso Martins, além de vereadores em vários municípios.
Em 1990 e 1994 o PSDB gaúcho participou de coligações vitoriosas para o Governo do Estado, elegendo o Vice-Governador João Gilberto (1991-95) e Vicente Bogo (1995-99). Foram eleitos deputados federais pelo partido Jorge Uequed, Rui Nedel, Adroaldo Streck e Ezidio Pinheiro. Paulo Vidal foi eleito deputado estadual.
             Em 1998 o PSDB gaúcho elegeu o suplente de senador Hermes Zanetti; os deputados federais Yeda Crusius e Nelson Marchezan; e os deputados estaduais Adilson Troca e Jorge Gobbi.
             Em 2002, o partido elegeu os deputados estaduais Paulo Brum, Ruy Pauletti e Sanchotene Felice, além de reeleger a deputada Federal Yeda Crusius.
             Em 2006 foi o ano histórico para o PSDB gaúcho. A grande vitória da Governadora Yeda Crusius foi contemplada com a maior bancada na Assembleia Legislativa. Foram eleitos deputados estaduais Adilson Troca, Coffy Rodrigues, Jorge Gobbi, Nelson Marchezan, Paulo Brum, Pedro Pereira e Zilá Breintenbach. Para a Câmara Federal foi reeleito Júlio Redecker e Ruy Pauletti. Com o falecimento de Redecker em julho de 2007, assumiu o deputado federal Cláudio Diaz.
             Em 2010, o partido elegeu para a Câmara Federal o deputado Nelson Marchezan Júnior e para a Assembléia Legislativa reelegeu Adilson Troca, Pedro Pereira e Zilá Breitenbach, além de eleger as jovens lideranças Lucas Redecker e Jorge Pozzobom.
             Recentemente Elisabete Felice assumiu uma cadeira na Assembléia Legislativa.
             O PSDB tem hoje mais de 88 mil filiados no Rio Grande do Sul.
             Em 2012 elegeu 21 prefeitos, 25 vices-prefeitos e 253 vereadores.
Em abril de 2013 realizou a sua Convenção Estadual, renovando seu diretório Estadual elegendo Dep. Adilson Troca como presidente.
             Em maio de 2013 a Convenção Nacional realizada em Brasília elegeu Sen. Aécio Neves como presidente.
O Tucano
Em abril de 1988, numa das reuniões preparatórias da formação do PSDB em Brasília, a representação de Minas Gerais propôs que houvesse um símbolo para simplificar a identificação do partido e facilitar sua comunicação. O símbolo sugerido pelos mineiros foi um tucano.
Após acalorada discussão, a proposta foi aprovada pela evidência das razões apresentadas. A figura do tucano tem três importantes significações:
1.       O tucano de peito amarelo lembra a cor da campanha das eleições diretas. O amarelo era a cor símbolo da luta pela redemocratização do Brasil;
2.       O tucano é um dos símbolos do movimento ecológico e da defesa do meio ambiente;
3.       É uma ave brasileira, característica importante para indicar nossa preocupação com as realidades nacionais de nossa terra e de nosa gente.
              A figura do tucano tornou-se o símbolo e a marca do partido. Passou a ser intensamente utilizada nas campanhas de comunicação. E os resultados amplamente positivos de sua utilização. Atestados por pesquisas de opinião pública, confirmam o acerto da decisão tomada.


Vereadora Cloreci Ramos Matos defende na tribuna da sessão da Câmara de Vereadores nesta segunda feira, dia 17/06/13 Frente Parlamentar contra a violência através do requerimento 023/2013.
O Brasil é quarto colocado na pesquisa Mapa da Violência 2012: Crianças e Adolescentes, que realizou um levantamento dos países com as maiores taxas de homicídio (em 100 mil) de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos. Atrás apenas de El Salvador, Venezuela e Trindad e Tobago, o país tem uma taxa de 13 homicídios por 100 mil jovens.
Estes dados assustadores nos fazem refletir sobre o que cada um de nós pode fazer para mudar esta trágica realidade. E diante disso eu conclamo a todos para que denunciem, exerçam seu papel de cidadão!

“ O objetivo da Frente Parlamentar é mobilizar a comunidade e capilarizar as ações e fazer alguma coisa pelas vítimas da violência, que muitas vezes sofrem caladas e que não recebem qualquer tipo de amparo do poder público.
- As metas são tentar regulamentar o artigo 245 da Constituição, trabalhar para combater a impunidade e, principalmente, formar uma grande rede, pública e privada, de acolhimento às vítimas da violência.” (Zilá Breitenbach deputada estadual PSDB RS autora da Frente Parlamentar na Assembléia Legislativa do Estado do RS)

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Leia mais um pouco da História do Livro " Mampituba e Você..." Org. Cloreci ramos Matos

3.0 - ORIGEM DAS COMUNIDADES
Neste capítulo será apresentado o processo de formação das comunidades, origem, primeiros moradores, entre outros fatos interessantes, que nos revelam a maneira da construção, principais vultos responsáveis pela organização e desenvolvimento social, educacional, cultural, político e religioso nas principais etapas na trajetória da vida comunitária.
3.1 – COMUNIDADE DE COSTÃOZINHO
Quem inventou este nome Costãozinho para a comunidade, foi o Sr Valdomiro Moraes e o Sr. Marciano Ireno Cardoso, porque a região era chamada pelo nome de costão da Praia Grande, fundada aproximadamente em 1880 segundo os moradores, as famílias que iniciaram este povoado foram: João Jacinto Lopes, José Francisco Pereira, Ireno Francisco Cardoso, Manoel Tomaz Martins, Manoel Sérgio de Matos, Bernardino de Oliveira, Luis Tomé de Oliveira, Luis Francisco, José Francisco, Francisco Sérgio de Matos, Antônio Pereira, José Cristiano, Júlio Ireno, Matias Lopes (pai), Manoel Oliveira, Inácio Wensceslau Scheffer, Frauzino de Oliveira, Bernardino de Oliveira, Marciano Ireno Cardoso, eram agricultores na sua maioria, alguns descendentes de imigrantes alemães vindos para o Brasil por volta de 1826. Outros de origem açoriana. Todas estas famílias eram católicas de profundo sentimento religioso. Neste tempo não existiam igrejas, as famílias  se reuniam  para rezar na propriedade do senhor Marciano Ireno Cardoso. Era raras às vezes que vinham padres nesta comunidade e quando vinham em média de seis em seis meses, instalava-se nesta propriedade, onde eram bem recebidos e a eles eram oferecidos cama e alimentos, também paravam Professores e Religiosas que vinham na comunidade para ministrar a catequese. Os padres normalmente vinham no dia anterior a cavalo, no dia seguinte era rezada a missa, sempre pela manhã. Antes da missa não podiam se alimentar. Somente duas horas após.
O antigo cemitério da comunidade foi doado pela família Lopes, ali existia uma capelinha feita com pedras de construção onde rezavam terços e onde mais tarde foram enterrados o senhor João Jacinto Lopes e sua esposa.
 Em 1930 foi fundada a 1ª igreja participando desta construção toda a comunidade. Participaram com dinheiro, mão de obra e madeira: Marciano Ireno Cardoso, Matias Pedro Scheffer, João Lopes, Jacinto Ireno, Júlio Wensceslau Scheffer,Tomaz Martins, Manoel Frauzino de Oliveira, Francisco Cristiano, José Barduíno, Marciano Cardoso filho e Manoel de Oliveira.
Os primeiros padres que celebravam missas nesta comunidade foram: Pe. Jorge Annecken, grande Missionário e Líder social nascido em 21/04/1976, Pe. Jacó Dal Pozzo – nascido em 1914, personalidade forte, liderou esta comunidade por vários anos, participou das organizações do povo, nas construções que a comunidade fez. Pe. João Humberto Sachet, Pe. Henrique, PE. Mariano Calegari, Pe. Ricardo camati, PE. Antenor e outros.
Em 1945, inaugurada a capela Santo Antônio, Dona Marieta Chaves dooua esta capela todas as parnamentas.
15/10/45 – inauguração de um sino de 109 quilos.
31/01/1948 – foi fundada a sociedade na capela de Costãozinho, esta causou comentários e até atitudes um tanto rebeldes.
 Mais tarde a comunidade crescendo e se desenvolvendo aunmentando o número de famílias sentiu a necessidade de construir uma outra igreja, com mais espaço, foi então que após muitas reuniões, no ano de 1967 foi construída  a nova igreja onde são rezadas as missas e realizadas todas as cerimônias religiosas das famílias da comunidade. O presidente era o Senhor Manoel João Lopes e quem construiu foi o senhor João Rodrigues, conhecido por João Porcina.
Pessoas que merecem ser lembradas pela comunidade pelos trabalhos prestados, catequistas: Inicialmente pelas Irmãs religiosas que vinham de Torres, depois pelas pessoas da comunidade, entre elas: Ana de Matos, Ana Lentz, Santina Matos, oníria Schirutis e Ana Generoso. Os primeiros professores foram: José Jacob Lentz, Zenaide e Ana de Matos.
O senhor Francisco José Hoffmann conta que antigamente na comunidade não existia eletrificação rural, esta só chegou até a pracinha da comunidade no ano de 1965 no governo municipal de Pedro Cardoso Duarte (1963 – 1969). Na fundação da comunidade por volta de 1941 houve uma procissão e uma santa cruz, houve reza até o meio dia e a tarde uma bagunça.
As diversões dos finais de semana eram: baile, serenatas, domingueiras, carreiras de cavalos e bico de peixeira. As alimentações eram comidas típicas, como: charque seco assado na brasa com pinhão socado no pilão e café. A fonte de renda da população era a produção de cana de açúcar, onde existiam na comunidade mais de 20 engenhos para produzirem o açúcar mascavo, e a cachaça que era vendida aos tropeiros vindos da região da serra. As famílias plantavam e colhiam de tudo: café em grão, milho, feijão, arroz, aipim, batata doce, batata inglesa, verduras e criava suínos (porcos) galinhas, gado, vaca leiteira.
 Costãozinho fica localizado a 03 quilômetros da Sede do Município. No início do povoado as pessoas dedicavam-se a produção de cana de açúcar e outras plantações, hoje somente existe o engenho de cana de açúcar do Sr. Pedro Luís, uma atividade bem rústica que ainda preservam como antigamente. Hoje tem como principal economia a extração da pedra grés, onde 50% das pessoas trabalham nas entre safras com esta atividade. É um trabalho artesanal, rústico, as pessoas já estão conscientes da importância da prevenção. O que é plantado em grande quantidade na região dos vales da comunidade é o arroz irrigado, na parte de cima – nos morros existe a plantação de bananais e também hortifrutigranjeiros.
A comunidade é composta de 178 famílias e muito participativas. Existem várias entidades entre elas: clube de Mães Santa Bárbara, Esporte Clube Estrela do sul, Associação dos Extratores Minerais, Conselho Administrativo, comércio bem estruturado com lojas, mercado, fábrica de roupas, açougue, caixa aqui.
O Santo padroeiro da comunidade é Santo Antônio, festejado no 2° domingo de junho. No mês de novembro são festejados os santos: Santo Izidoro, doado pela família de Manoel Frauzino de Oliveira, Nossa Senhora Aparecida doada pelos familiares de Valdim Joaquim do Nascimento.
A comunidade está situada numa várzea ao sul costeada por morros, onde se vislumbra a cascata da Jovita, de extraordinária beleza, com vegetação nativa, de fácil acesso aos visitantes. Na região alta, o belvedere na propriedade do senhor José Wenscesla Scheffer, onde se avista toda a cidade de Torres e arredores.    

  

domingo, 16 de junho de 2013


APRESENTAÇÃO

            O município hoje Mampituba emancipou-se de Torres que por sua vez, emancipou-se de Osório que por sua vez emancipou-se de Santo Antônio da Patrulha, portanto nossa região até 1956 fazia parte do município de Santo Antônio da Patrulha, assim sendo, baseada no livro Presença Açoriana em Santo Antônio da Patrulha e Rio Grande do Sul de Vera Lúcia Barroso, temos que os nomes: Teixeira, de Jesus, Machado, Ferreira, Cardoso, Duarte, Borges, Pereira, Silveira, Faria, Monteiro, Martins, Costa, Oliveira, Coelho, Ramos, Rosa, Santos, Rocha, Rodrigues, Matos, Barros, Lopes, Borba, Nunes, Gonçalves, Conceição, Souza, Nascimento, Quadros, Espíndula, Melo, Ribeiro, Bitencourt, Bernardes, Pacheco, vieram respectivamente das Ilhas açorianas.
            Como se deu essa chegada? Não podemos esquecer que a atual região de Mampituba era caminho de tropas, de luso brasileiros e açorianos de número ou esparsos que vieram de Desterro (Florianópolis) e de Laguna Santa Catarina. Em busca de sobrevivência através de terras onde pudessem se estabelecer. Convém ainda citar que nos depoimentos orais encontramos informações de que descendentes de luso açorianos que vieram de Laguna para Santo Antônio da Patrulha e retornaram se estabelecendo aqui em Mampituba.
            O ideal seria localizar os nomes dos primeiros Açorianos que por aqui chegaram e se estabeleceram. Isso requer um outro trabalho de fôlego nos arquivos da Cúria.
            Iremos através deste registro relatar como se formaram as comunidades do município de Mampituba, ano aproximado de formação das primeiras comunidades, e a forma como aconteceu esta trajetória, com base em historiadores que já escreveram sobre estes assuntos, através de pesquisa de relatos orais, de pessoas idôneas, para que possamos ter um melhor entendimento de nossas origens e da contribuição dos nossos antepassados com a história do nosso povo.
            “... É possível que a partir de 1730, já eram conhecidas nossas serras, principal atalho para os tropeiros com suprimentos através do porto de Laguna, por terra ou por mar através do rio Mampituba com acesso ao porto da Colônia “ hoje Dom Pedro de Alcântara” ou mesmo através do morro dos conventos em araranguá. Esta passagem mais tarde foi também responsável por nossas relações comerciais onde vendíamos todos os produtos aqui produzidos ou cultivados para os gaúchos e mesmo para o norte do País.
              Nossas terras segundo a história do próprio país eram super povoadas por indígenas, em épocas bastante próximas ao descobrimento do Brasil.Por estarmos aqui situados, onde dificilmente os navegadores subiriam mais rumo ao sul, temendo os fortes ventos que sopravam nesta região. As trilhas eram feitas normalmente costeando o rio, seguia em direção a Roça da Estância, pedra Branca ou subiam as seguintes serras: Faxinal, Faxinalzinho, ou serra do Cavalinho na pedra Branca. Única trilha para tropeiros, no entanto já havia na época alguns atalhos por dentro da mata, mas isto só para índios ou algumas pessoas com bastante conhecimento em sertania.” (1) (Ronsani, Gilberto. P.40)
 
           
Por ocasião da Revolução farroupilha (1835-1845) uma senhora com o sobrenome Nascimento, proprietária da fazenda “Estância Grande” localizada na Azulega que fica entre Cambará do sul e tainhas, abriu posse em terras do governo, abaixo da serra do cavalinho à esquerda do rio Mampituba. Para cá enviou escravos e as primícias do rebanho: cavalos, gado, etc. A esta posse foi dado o nome de Roça da Estância. Com o passar dos tempos mais pessoas vieram morar nos arredores de Roça da Estância.
            No livro de Ruchel (Torres Origens, p.75) está registrado que  nos anos 1840 já passaram por esta região revolucionários da guerra dos farrapos.
            “...Ao longo da primeira guerra dos farrapos, foi importante a presença das forças revolucionárias. Bento Gonçalves tinha ficado em Viamão com menos de 600 homens, pressionados por tropas caramurus saídas de Porto alegre. Resolveu manobrar sua retirada. Em 10/12/1840, saiu de Viamão com seus revolucionários, levando quatro peças de artilharia e 2000 cavalos. Sua primeira intensão foi subir a serra do Maquiné (hoje serra do Umbú) para unir-se a Canabarro, e por isso marchou na direção da freguesia da Serra (Conceição do Arroio, hoje Osório) Ao perceber que o trajeto estava interceptado, virou a direção para leste e atravessou o rio Tramandaí no passo da lagoa. Aí no dia 12 perdeu 4 homens afogados e 150 cavalos.
            Prosseguiu para o norte pela estrada do campo. Parece que havia o projeto de dobrar a esquerda entre a Lagoa dos Quadros (naquele tempo ainda chamada lagoa do Inácio) e a da Itapeva, para escalar a serra na mesma picada de Três Forquilhas, por um mês antes Canabarro havia subido. Como tal não fosse viável, porque o legalista Maj. Rodrigo Antônio da Silva já controlava a passagem da Terra de Areia, Bento Gonçalves decidiu tentar a serra do vale do rio Mampituba.
            Começou então uma sensacional corrida entre os revolucionários e imperiais em cada lado da lagoa Itapeva. Pela via do campo, a leste marchava os farrapos, a cavalaria à frente, a artilharia e infantaria atrás. E pelo lado de dentro da lagoa, mais ou menos onde passa a BR 101 e naquele tempo apenas havia caminhos coloniais, os caramurus do Maj. Rodrigo, apressando-se para ocupar o Passo do Rio Verde e impedir a subida do general Farrapo.
            Os rebeldes foram mais ligeiros porque vinham pelo campo aberto. Numa lagoa do caminho jogaram fora seus canhões, munição e arreios excessivos, para andar mais depressa. Tomaram a estraada do Faxinal passando cerca de 5 km a oeste da localidade de Torres, e depois o caminho a beira do Mampituba, atravessaram o rio monteiro (passo do Rio Verde) e subiram a serra na picada do cavalinho, nas escabrosas veredas perderam de 500 a 1000 animais, depois  recolhidos pelos inimigos, bem como cerca de metade da tropa, de 200 a 300 homens debandados e caídos em poder dos perseguidores. Os legalistas chegaram ao passo do Rio Verde com a diferença de poucas horas e não puderam evitar a retirada de Bento.
            Este episódio deslocou a revolução para o interior da província, deixando o litoral mais tranqüilo durante os outros cinco anos que ainda durou a guerra”.
            Como se deu essa passagem? Segundo relato de alguns moradores que afirmam haver nesta mesma época, pessoas refugiadas da guerra que por aqui passaram para se esconder, fugir dos rebeldes, com medo de morrer, acabava se escondendo no meio das matas, deserdando das tropas que ora acompanhavam.
            Nas imediações da sede do município de Mampituba que fica situado a esquerda do rio Mampituba, divisa de Praia Grande santa Catarina. Segundo o historiador Gilberto Ronsani, em seu livro Praia Grande cidade dos Canyions, relata que esta comunidade tem passagens de pessoas anterior a 1830, com a travessia do rio Mampituba e pelo fato de que as pessoas vindas de outras regiões se instalavam as margens do rio Mampituba, inicialmente por Torres e posteriormente se instalavam nas comunidades do interior, por entender que esta era uma região de terras férteis e de boas pastagens para a criação de gado e matas virgens para a exploração da madeira. A povoação desta comunidade se deu pelos primeiros moradores: Moraes, Pereira, Silva, Ferreira de origem açoriana.



Participando de chá de panela da Dione filha da Neça no Rio do Meio,  neste sábado dia 15/06. Estava uma gostosura, participação dos familiares da família do Sr Elviro Selau e da família do Sebastião Machado e amigos. Parabéns as famílias.
Neste sábado dia 15/06 visitando meus amigos Sr Avani Ribeiro e Dona Nair. Construindo com eles a 2a edição do livro Mampituba e Você juntos nesta história. Só fazendo história neste município. É o que podemos deixar de legado para nossos educandos, como fonte de pesquisa e conhecimento da história oral.



sexta-feira, 14 de junho de 2013

25 ANOS DO PSDB NO RIO GRANDE DO SUL

              O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) foi fundado em 25 de junho de 1988. A decisão do nome foi adotada, de forma inusitada, numa votação na Assembléia de criação reunindo 1.178 pessoas. O PSDB é social-democrata de largo espectro.
              No cenário em que nasceu - final da década de 1980 - o PSDB já assimilou a nova postura dos partidos social-democratas em vários países. Incluindo, além das reformas sociais, o combate à desigualdade e a busca da justiça social, que são bandeiras permanentes, os temas da reforma do Estado, da necessidade de derrotar a inflação e da inserção do Brasil no mundo em transformações.
              Entre os pontos fundamentais do programa do PSDB estão a ética na política; a pregação do parlamentarismo; o compromisso com a democracia e a qualificação desta como política social, econômica e participativa; as descentralizações das políticas sociais e o controle da sociedade sobre o Estado.
O PSDB no Rio Grande do Sul
              Na fundação nacional do PSDB já participaram algumas lideranças gaúchas. Assinaram a ata oficial de fundação do partido o então senador José Paulo Bisol; os deputados federais Vicente Bogo e Hermes Zanetti; a deputada estadual Ecléa Fernandes, o ex-deputado João Gilberto Lucas Coelho e o então presidente da Confederação dos Professores do Brasil (CPB), Tomaz Wonghon.
              Atualmente permanecem filiados Vicente Bogo e Tomaz Wonghon.
Já nas eleições municipais de 1988, ano de sua fundação nacional, o PSDB gaúcho elegeu o prefeito de Taquari, Celso Martins, além de vereadores em vários municípios.
Em 1990 e 1994 o PSDB gaúcho participou de coligações vitoriosas para o Governo do Estado, elegendo o Vice-Governador João Gilberto (1991-95) e Vicente Bogo (1995-99). Foram eleitos deputados federais pelo partido Jorge Uequed, Rui Nedel, Adroaldo Streck e Ezidio Pinheiro. Paulo Vidal foi eleito deputado estadual.
             Em 1998 o PSDB gaúcho elegeu o suplente de senador Hermes Zanetti; os deputados federais Yeda Crusius e Nelson Marchezan; e os deputados estaduais Adilson Troca e Jorge Gobbi.
             Em 2002, o partido elegeu os deputados estaduais Paulo Brum, Ruy Pauletti e Sanchotene Felice, além de reeleger a deputada Federal Yeda Crusius.
             Em 2006 foi o ano histórico para o PSDB gaúcho. A grande vitória da Governadora Yeda Crusius foi contemplada com a maior bancada na Assembleia Legislativa. Foram eleitos deputados estaduais Adilson Troca, Coffy Rodrigues, Jorge Gobbi, Nelson Marchezan, Paulo Brum, Pedro Pereira e Zilá Breintenbach. Para a Câmara Federal foi reeleito Júlio Redecker e Ruy Pauletti. Com o falecimento de Redecker em julho de 2007, assumiu o deputado federal Cláudio Diaz.
             Em 2010, o partido elegeu para a Câmara Federal o deputado Nelson Marchezan Júnior e para a Assembléia Legislativa reelegeu Adilson Troca, Pedro Pereira e Zilá Breitenbach, além de eleger as jovens lideranças Lucas Redecker e Jorge Pozzobom.
             Recentemente Elisabete Felice assumiu uma cadeira na Assembléia Legislativa.
             O PSDB tem hoje mais de 88 mil filiados no Rio Grande do Sul.
             Em 2012 elegeu 21 prefeitos, 25 vices-prefeitos e 253 vereadores.
Em abril de 2013 realizou a sua Convenção Estadual, renovando seu diretório Estadual elegendo Dep. Adilson Troca como presidente.
             Em maio de 2013 a Convenção Nacional realizada em Brasília elegeu Sen. Aécio Neves como presidente.
O Tucano
Em abril de 1988, numa das reuniões preparatórias da formação do PSDB em Brasília, a representação de Minas Gerais propôs que houvesse um símbolo para simplificar a identificação do partido e facilitar sua comunicação. O símbolo sugerido pelos mineiros foi um tucano.
Após acalorada discussão, a proposta foi aprovada pela evidência das razões apresentadas. A figura do tucano tem três importantes significações:
1.       O tucano de peito amarelo lembra a cor da campanha das eleições diretas. O amarelo era a cor símbolo da luta pela redemocratização do Brasil;
2.       O tucano é um dos símbolos do movimento ecológico e da defesa do meio ambiente;
3.       É uma ave brasileira, característica importante para indicar nossa preocupação com as realidades nacionais de nossa terra e de nossa gente.
              A figura do tucano tornou-se o símbolo e a marca do partido. Passou a ser intensamente utilizada nas campanhas de comunicação. E os resultados amplamente positivos de sua utilização. Atestados por pesquisas de opinião pública, confirmam o acerto da decisão tomada.