Participando da festa junina da Escola Municipal Afonso Bedinot. Um sucesso! Parabéns a toda comunidade escolar.
Minhas Publicações

sábado, 22 de junho de 2013
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Estive participando nesta quarta feira, 19/06/2013 da discussão para eleger os programas e ações das áreas temáticas do orçamento participativo estadual. Neste evento defendi a área temática: Cidadania, Justiça, Direitos Humanos e política para as mulheres, cujos programas são: Programa de combate ao uso indevido de drogas e Programa de prevenção e enfrentamento da violência contra as mulheres. Ficando representando também o município como delegada para participar e defender os programas na regional no dia 1° de julho de 2013.
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Escrevendo nossa história. Org. Cloreci Ramos Matos - 1a edição livro: Mampituba e Você...
COMUNIDADE DE VILA MATIAS
A
comunidade de Vila Matias foi fundada
com a chegada dos primeiros moradores no ano de 1928 com as famílias de Pedro Oliveira, Otílio
Oliveira, Expedicionário da guerra, Bento Oliveira, Flanklin Pacheco, Valim
Chatis, Matias Gabriel.
As
primeiras missas foram celebradas na pequena escola de madeira construída no
governo municipal de Pedro Cardoso Duarte (1963 – 1969). Foi construído o salão
de madeira no ano de 1965 com a doação do terreno feita por Diulinda Roldão, a
obra também serviu como igreja, participando nesta obra a comunidade em
mutirão, com doações de árvores para serrar e fazer as tábuas , cada família
doava uma árvore que era serrada na serraria do Sr. Augusto Adriano na comunidade
de Vila Brocca e Euclides Ventura. Esta construção foi coordenada pelos
senhores: João Matias Carlos, Hortêncio Wensceslau Scheffer (carpinteiro) Antônio
Silva Carlos, José Manoel Roldão, Sipriano Scheffer, Manoel Silva Carlos e
Jovem Cristóvan.
No ano
de 1965 tendo a comunidade como padroeira Santa Ana e Maria Menina, onde a
santa foi doada pelo Padre Mariano Callegari. Esta imagem chegou a
comunidade no dia três de maio de 1965
trazidas de carroça pelos moradores, os senhores Sipriano Scheffer, Nico
Matias, João Matias, Manoel Matias e teve como padrinho o senhor Gervásio Ireno
Cardoso.
...Novembro
de 1964, o Senhor João Matias, participa de um evento na comunidade de Vila
Brocca, com a finalidade de uma construção duma futura capela em Vila Matias...
... 30
de maio de 1965 inauguração do salão igreja mais uma capela nesta comunidade
com casa de reuniões e culto. É importante registrar que nas festas em que os jovens dançavam
no salão – capela as imagens eram tampadas...
... Eleita
a nova comissão da Igreja Santa Ana, onde foi inaugurado um bonito salão da
igreja que serve para reuniões e culto. Presidente: Manoel Silva Carlos.
(relatos Pe. Mariano Callegari)
O primeiro padre a celebrar a missa
nessa comunidade foi o padre Mariano Callegari onde o mesmo na época sugeriu o
nome a esta comunidade de Vila Matias, devido a maior família de moradores com
este sobrenome.
A primeira professora era a senhora
Nina e Eriete, a primeira catequista era a senhora Alzira Bitencourt.
... No dia 04 de dezembro de 1971 formatura de
um grupo de moças e de senhoras que
freqüentaram as aulas do curso de corte e costura na Vila Matias, sob a
instrução de Irma Magi Justo e minha coordenação. A exposição dos trabalhos foi
muito bonita...
... 02
de junho de 1972 Celebração da missa com a 1ª comunhão junto a festa da
padroeira. Foi a maior festa dos tempos que se deu nesta comunidade...
No dia
20 de 06 de 1976 – primeira comunhão das crianças em Vila Matias. Quem tem
méritos é a catequista Valdeci Scheffer, que embora esperando família dentro de
alguns dias, não deixou de preparar as crianças. Com sua enorme barriga
saliente no pequeno e magro corpo, a Valdeci ensinou as cerimônias às crianças
com dedicação exemplar... (Pe. Mariano Callegari)
A imagem
de Nossa Senhora Imaculada Conceição foi doada a esta comunidade por volta de 1975,
pela Senhora Arina Valim Carlos, devido a uma graça alcançada, sendo padrinho
da mesma o senhor Manoel Martins.
Com o
passar dos anos foi construída a pequena igreja de madeira tendo como padrinho
Manoel Matias Carlos.
A
energia elétrica chegou a esta comunidade no ano de 1988 na época em que o Sr.
Élio de Farias Matos era vereador pelo município de Torres, até então a
comunidade vivia na escuridão e para valer seus direitos precisou preparar um
líder para que este tivesse representatividade e buscasse junto aos órgãos governamentais
alguns destes direitos.
No ano
de 1991º Senhor Otílio Moreira da Silva doou o terreno para a diretoria
comprometida em realizar a construção do salão comunitário, cuja construção
durou apenas 90 dias de trabalho, o pedreiro foi Eliseu Roldão Carlos e com
ajuda de toda comunidade sendo padrinho do mesmo os senhores Pedro Martins e
Tomaz Martins. Participava da diretoria os senhores: Élio de Farias Matos, Antônio
Silva Carlos, Júlio Schardosim, Tomaz Martins e Vilmar Scheffer Matos. No ano
seguinte foi construída uma cancha de bocha, o terreno foi doado pelo senhor
Nico Matias.
O
Senhor Otílio Moreira da Silva doou o terreno para a construção da igreja. O
primeiro dia de construção dessa obra foi no dia 3 de setembro de 1998 pelo
pedreiro Jair Carlos e Enor Ramos com a ajuda de toda comunidade, dirigida pelos
senhores: Júlio Scheffer Schardosim, Ladi da Silva, Hercílio Ramos da Silva.
As
famílias que aqui se fixaram, permaneceram com suas famílias, por esta ser uma
terra fértil. As principais fontes de renda foram o cultivo da cana de açúcar
existindo na comunidade seis engenhos para fabricação do açúcar mascavo e
aguardente, duas serrarias que fabricam caixas para a venda de produtos agrícolas,
ao longo dos anos foram introduzidas novas culturas como: o fumo, a banana,
hortifrutigranjeiros,. Hoje restam somente a plantação de bananeiras, cana de açúcar
e produtos de subsistência, como: feijão, milho,, batata doce, aipim. É uma
comunidade com famílias humildes, mas muito hospitaleiras, não são pessoas
orgulhosas e sentem-se honradas por ter no município um prefeito saído desta
comunidade.
É uma
comunidade pequena, de 35 famílias, tendo por costume festejar no 1° domingo de
maio a padroeira Santa Ana, Maria Menina e Imaculada Conceição. Na organização
social destaca-se o Clube de Mães Maria Menina e o Esporte Clube Santanense.
(Participaram
deste relato: Maria Roldão, Arina Valim Carlos, Benta Salete Lumertz, Veraci
Carlos Matos, Fátima Roldão e Benta Roldão da Silva).
terça-feira, 18 de junho de 2013
Vereadora
Cloreci Ramos Matos presta homenagem aos 25 anos do PSDB NO RIO GRANDE DO SUL na
sessão da Câmara Municipal de Vereadores de Mampituba no dia 17/06/13
Acompanhe
seu discurso:
O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) foi fundado em 25 de junho
de 1988. A decisão do nome foi adotada, de forma inusitada, numa votação na
Assembléia de criação reunindo 1.178 pessoas. O PSDB é social-democrata de
largo espectro.
No cenário em que nasceu - final da década de 1980 - o PSDB já assimilou a
nova postura dos partidos social-democratas em vários países. Incluindo, além
das reformas sociais, o combate à desigualdade e a busca da justiça social,
que são bandeiras permanentes, os temas da reforma do Estado, da necessidade
de derrotar a inflação e da inserção do Brasil no mundo em transformações.
Entre os pontos fundamentais do programa do PSDB estão a ética na política; a
pregação do parlamentarismo; o compromisso com a democracia e a qualificação
desta como política social, econômica e participativa; as descentralizações
das políticas sociais e o controle da sociedade sobre o Estado.
O PSDB no Rio Grande do Sul
Na fundação nacional do PSDB já participaram algumas lideranças gaúchas.
Assinaram a ata oficial de fundação do partido o então senador José Paulo
Bisol; os deputados federais Vicente Bogo e Hermes Zanetti; a deputada
estadual Ecléa Fernandes, o ex-deputado João Gilberto Lucas Coelho e o então
presidente da Confederação dos Professores do Brasil (CPB), Tomaz Wonghon.
Atualmente permanecem filiados Vicente Bogo e Tomaz Wonghon.
Já nas eleições municipais de 1988, ano de sua fundação nacional, o
PSDB gaúcho elegeu o prefeito de Taquari, Celso Martins, além de vereadores
em vários municípios.
Em 1990 e 1994 o PSDB gaúcho participou de coligações vitoriosas para o Governo do Estado, elegendo o Vice-Governador João Gilberto (1991-95) e Vicente Bogo (1995-99). Foram eleitos deputados federais pelo partido Jorge Uequed, Rui Nedel, Adroaldo Streck e Ezidio Pinheiro. Paulo Vidal foi eleito deputado estadual.
Em 1998 o PSDB gaúcho elegeu o suplente de senador Hermes Zanetti; os
deputados federais Yeda Crusius e Nelson Marchezan; e os deputados estaduais
Adilson Troca e Jorge Gobbi.
Em 2002, o partido elegeu os deputados estaduais Paulo Brum, Ruy Pauletti e
Sanchotene Felice, além de reeleger a deputada Federal Yeda Crusius.
Em 2006 foi o ano histórico para o PSDB gaúcho. A grande vitória da
Governadora Yeda Crusius foi contemplada com a maior bancada na Assembleia
Legislativa. Foram eleitos deputados estaduais Adilson Troca, Coffy
Rodrigues, Jorge Gobbi, Nelson Marchezan, Paulo Brum, Pedro Pereira e Zilá
Breintenbach. Para a Câmara Federal foi reeleito Júlio Redecker e Ruy
Pauletti. Com o falecimento de Redecker em julho de 2007, assumiu o deputado
federal Cláudio Diaz.
Em 2010, o partido elegeu para a Câmara Federal o deputado Nelson Marchezan
Júnior e para a Assembléia Legislativa reelegeu Adilson Troca, Pedro Pereira
e Zilá Breitenbach, além de eleger as jovens lideranças Lucas Redecker e
Jorge Pozzobom.
Recentemente Elisabete Felice assumiu uma cadeira na Assembléia Legislativa.
O PSDB tem hoje mais de 88 mil filiados no Rio Grande do Sul.
Em 2012 elegeu 21 prefeitos, 25 vices-prefeitos e 253 vereadores.
Em abril de 2013 realizou a sua Convenção Estadual, renovando seu
diretório Estadual elegendo Dep. Adilson Troca como presidente.
Em maio de 2013 a Convenção
Nacional realizada em Brasília elegeu Sen. Aécio Neves como presidente.
O Tucano
Em abril de 1988, numa das reuniões preparatórias da formação do PSDB
em Brasília, a representação de Minas Gerais propôs que houvesse um símbolo
para simplificar a identificação do partido e facilitar sua comunicação. O
símbolo sugerido pelos mineiros foi um tucano.
Após acalorada discussão, a proposta foi aprovada pela evidência das
razões apresentadas. A figura do tucano tem três importantes significações:
1. O
tucano de peito amarelo lembra a cor da campanha das eleições diretas. O
amarelo era a cor símbolo da luta pela redemocratização do Brasil;
2. O
tucano é um dos símbolos do movimento ecológico e da defesa do meio ambiente;
3. É uma
ave brasileira, característica importante para indicar nossa preocupação com
as realidades nacionais de nossa terra e de nosa gente.
A figura do tucano tornou-se o símbolo e a marca do partido. Passou a ser
intensamente utilizada nas campanhas de comunicação. E os resultados
amplamente positivos de sua utilização. Atestados por pesquisas de opinião
pública, confirmam o acerto da decisão tomada.
|
|
Vereadora Cloreci Ramos Matos defende na tribuna da sessão da
Câmara de Vereadores nesta segunda feira, dia 17/06/13 Frente Parlamentar
contra a violência através do requerimento 023/2013.
O Brasil é quarto colocado na pesquisa Mapa da
Violência 2012: Crianças e Adolescentes, que realizou um levantamento dos
países com as maiores taxas de homicídio (em 100 mil) de crianças e
adolescentes de 0 a 19 anos. Atrás apenas de El Salvador, Venezuela e Trindad e
Tobago, o país tem uma taxa de 13 homicídios por 100 mil jovens.
Estes dados assustadores nos fazem refletir sobre o que cada um de nós pode fazer para mudar esta trágica realidade. E diante disso eu conclamo a todos para que denunciem, exerçam seu papel de cidadão!
Estes dados assustadores nos fazem refletir sobre o que cada um de nós pode fazer para mudar esta trágica realidade. E diante disso eu conclamo a todos para que denunciem, exerçam seu papel de cidadão!
“ O objetivo da Frente Parlamentar é
mobilizar a comunidade e capilarizar as ações e fazer alguma coisa pelas
vítimas da violência, que muitas vezes sofrem caladas e que não recebem
qualquer tipo de amparo do poder público.
- As metas são tentar regulamentar o artigo 245 da Constituição, trabalhar para combater a impunidade e, principalmente, formar uma grande rede, pública e privada, de acolhimento às vítimas da violência.” (Zilá Breitenbach deputada estadual PSDB RS autora da Frente Parlamentar na Assembléia Legislativa do Estado do RS)
- As metas são tentar regulamentar o artigo 245 da Constituição, trabalhar para combater a impunidade e, principalmente, formar uma grande rede, pública e privada, de acolhimento às vítimas da violência.” (Zilá Breitenbach deputada estadual PSDB RS autora da Frente Parlamentar na Assembléia Legislativa do Estado do RS)
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Leia mais um pouco da História do Livro " Mampituba e Você..." Org. Cloreci ramos Matos
3.0 - ORIGEM DAS COMUNIDADES
Neste
capítulo será apresentado o processo de formação das comunidades, origem,
primeiros moradores, entre outros fatos interessantes, que nos revelam a
maneira da construção, principais vultos responsáveis pela organização e desenvolvimento
social, educacional, cultural, político e religioso nas principais etapas na
trajetória da vida comunitária.
3.1 – COMUNIDADE DE COSTÃOZINHO
Quem
inventou este nome Costãozinho para a comunidade, foi o Sr Valdomiro Moraes e o
Sr. Marciano Ireno Cardoso, porque a região era chamada pelo nome de costão da
Praia Grande, fundada aproximadamente em 1880 segundo os moradores, as famílias
que iniciaram este povoado foram: João Jacinto Lopes, José Francisco Pereira,
Ireno Francisco Cardoso, Manoel Tomaz Martins, Manoel Sérgio de Matos,
Bernardino de Oliveira, Luis Tomé de Oliveira, Luis Francisco, José Francisco,
Francisco Sérgio de Matos, Antônio Pereira, José Cristiano, Júlio Ireno, Matias
Lopes (pai), Manoel Oliveira, Inácio Wensceslau Scheffer, Frauzino de Oliveira,
Bernardino de Oliveira, Marciano Ireno Cardoso, eram agricultores na sua
maioria, alguns descendentes de imigrantes alemães vindos para o Brasil por
volta de 1826. Outros de origem açoriana. Todas estas famílias eram católicas
de profundo sentimento religioso. Neste tempo não existiam igrejas, as
famílias se reuniam para rezar na propriedade do senhor Marciano
Ireno Cardoso. Era raras às vezes que vinham padres nesta comunidade e quando
vinham em média de seis em seis meses, instalava-se nesta propriedade, onde
eram bem recebidos e a eles eram oferecidos cama e alimentos, também paravam Professores
e Religiosas que vinham na comunidade para ministrar a catequese. Os padres
normalmente vinham no dia anterior a cavalo, no dia seguinte era rezada a
missa, sempre pela manhã. Antes da missa não podiam se alimentar. Somente duas
horas após.
O antigo
cemitério da comunidade foi doado pela família Lopes, ali existia uma capelinha
feita com pedras de construção onde rezavam terços e onde mais tarde foram
enterrados o senhor João Jacinto Lopes e sua esposa.
Em 1930 foi fundada a 1ª igreja participando
desta construção toda a comunidade. Participaram com dinheiro, mão de obra e
madeira: Marciano Ireno Cardoso, Matias Pedro Scheffer, João Lopes, Jacinto
Ireno, Júlio Wensceslau Scheffer,Tomaz Martins, Manoel Frauzino de Oliveira,
Francisco Cristiano, José Barduíno, Marciano Cardoso filho e Manoel de
Oliveira.
Os primeiros
padres que celebravam missas nesta comunidade foram: Pe. Jorge Annecken, grande
Missionário e Líder social nascido em 21/04/1976, Pe. Jacó Dal Pozzo – nascido em
1914, personalidade forte, liderou esta comunidade por vários anos, participou
das organizações do povo, nas construções que a comunidade fez. Pe. João
Humberto Sachet, Pe. Henrique, PE. Mariano Calegari, Pe. Ricardo camati, PE. Antenor
e outros.
Em 1945,
inaugurada a capela Santo Antônio, Dona Marieta Chaves dooua esta capela todas
as parnamentas.
15/10/45
– inauguração de um sino de 109 quilos.
31/01/1948
– foi fundada a sociedade na capela de Costãozinho, esta causou comentários e
até atitudes um tanto rebeldes.
Mais tarde a comunidade crescendo e se desenvolvendo
aunmentando o número de famílias sentiu a necessidade de construir uma outra
igreja, com mais espaço, foi então que após muitas reuniões, no ano de 1967 foi
construída a nova igreja onde são
rezadas as missas e realizadas todas as cerimônias religiosas das famílias da
comunidade. O presidente era o Senhor Manoel João Lopes e quem construiu foi o
senhor João Rodrigues, conhecido por João Porcina.
Pessoas
que merecem ser lembradas pela comunidade pelos trabalhos prestados,
catequistas: Inicialmente pelas Irmãs religiosas que vinham de Torres, depois
pelas pessoas da comunidade, entre elas: Ana de Matos, Ana Lentz, Santina
Matos, oníria Schirutis e Ana Generoso. Os primeiros professores foram: José
Jacob Lentz, Zenaide e Ana de Matos.
O senhor
Francisco José Hoffmann conta que antigamente na comunidade não existia
eletrificação rural, esta só chegou até a pracinha da comunidade no ano de 1965
no governo municipal de Pedro Cardoso Duarte (1963 – 1969). Na fundação da
comunidade por volta de 1941 houve uma procissão e uma santa cruz, houve reza
até o meio dia e a tarde uma bagunça.
As diversões
dos finais de semana eram: baile, serenatas, domingueiras, carreiras de cavalos
e bico de peixeira. As alimentações eram comidas típicas, como: charque seco
assado na brasa com pinhão socado no pilão e café. A fonte de renda da
população era a produção de cana de açúcar, onde existiam na comunidade mais de
20 engenhos para produzirem o açúcar mascavo, e a cachaça que era vendida aos tropeiros
vindos da região da serra. As famílias plantavam e colhiam de tudo: café em
grão, milho, feijão, arroz, aipim, batata doce, batata inglesa, verduras e criava
suínos (porcos) galinhas, gado, vaca leiteira.
Costãozinho fica localizado a 03 quilômetros
da Sede do Município. No início do povoado as pessoas dedicavam-se a produção
de cana de açúcar e outras plantações, hoje somente existe o engenho de cana de
açúcar do Sr. Pedro Luís, uma atividade bem rústica que ainda preservam como
antigamente. Hoje tem como principal economia a extração da pedra grés, onde
50% das pessoas trabalham nas entre safras com esta atividade. É um trabalho
artesanal, rústico, as pessoas já estão conscientes da importância da
prevenção. O que é plantado em grande quantidade na região dos vales da
comunidade é o arroz irrigado, na parte de cima – nos morros existe a plantação
de bananais e também hortifrutigranjeiros.
A comunidade
é composta de 178 famílias e muito participativas. Existem várias entidades
entre elas: clube de Mães Santa Bárbara, Esporte Clube Estrela do sul,
Associação dos Extratores Minerais, Conselho Administrativo, comércio bem
estruturado com lojas, mercado, fábrica de roupas, açougue, caixa aqui.
O Santo
padroeiro da comunidade é Santo Antônio, festejado no 2° domingo de junho. No mês
de novembro são festejados os santos: Santo Izidoro, doado pela família de
Manoel Frauzino de Oliveira, Nossa Senhora Aparecida doada pelos familiares de
Valdim Joaquim do Nascimento.
A comunidade
está situada numa várzea ao sul costeada por morros, onde se vislumbra a
cascata da Jovita, de extraordinária beleza, com vegetação nativa, de fácil
acesso aos visitantes. Na região alta, o belvedere na propriedade do senhor
José Wenscesla Scheffer, onde se avista toda a cidade de Torres e arredores.
domingo, 16 de junho de 2013
APRESENTAÇÃO
O município hoje Mampituba emancipou-se de Torres que por
sua vez, emancipou-se de Osório que por sua vez emancipou-se de Santo Antônio
da Patrulha, portanto nossa região até 1956 fazia parte do município de Santo
Antônio da Patrulha, assim sendo, baseada no livro Presença Açoriana em Santo
Antônio da Patrulha e Rio Grande do Sul de Vera Lúcia Barroso, temos que os
nomes: Teixeira, de Jesus, Machado, Ferreira, Cardoso, Duarte, Borges, Pereira,
Silveira, Faria, Monteiro, Martins, Costa, Oliveira, Coelho, Ramos, Rosa,
Santos, Rocha, Rodrigues, Matos, Barros, Lopes, Borba, Nunes, Gonçalves,
Conceição, Souza, Nascimento, Quadros, Espíndula, Melo, Ribeiro, Bitencourt,
Bernardes, Pacheco, vieram respectivamente das Ilhas açorianas.
Como se deu essa chegada? Não podemos esquecer que a
atual região de Mampituba era caminho de tropas, de luso brasileiros e
açorianos de número ou esparsos que vieram de Desterro (Florianópolis) e de
Laguna Santa Catarina. Em busca de sobrevivência através de terras onde
pudessem se estabelecer. Convém ainda citar que nos depoimentos orais encontramos
informações de que descendentes de luso açorianos que vieram de Laguna para
Santo Antônio da Patrulha e retornaram se estabelecendo aqui em Mampituba.
O ideal seria localizar os nomes dos
primeiros Açorianos que por aqui chegaram e se estabeleceram. Isso requer um
outro trabalho de fôlego nos arquivos da Cúria.
Iremos através deste registro relatar como se formaram as
comunidades do município de Mampituba, ano aproximado de formação das primeiras
comunidades, e a forma como aconteceu esta trajetória, com base em
historiadores que já escreveram sobre estes assuntos, através de pesquisa de
relatos orais, de pessoas idôneas, para que possamos ter um melhor entendimento
de nossas origens e da contribuição dos nossos antepassados com a história do
nosso povo.
“... É possível que a partir de 1730, já eram conhecidas
nossas serras, principal atalho para os tropeiros com suprimentos através do
porto de Laguna, por terra ou por mar através do rio Mampituba com acesso ao
porto da Colônia “ hoje Dom Pedro de Alcântara” ou mesmo através do morro dos
conventos em araranguá. Esta passagem mais tarde foi também responsável por
nossas relações comerciais onde vendíamos todos os produtos aqui produzidos ou
cultivados para os gaúchos e mesmo para o norte do País.
Nossas terras
segundo a história do próprio país eram super povoadas por indígenas, em épocas
bastante próximas ao descobrimento do Brasil.Por estarmos aqui situados, onde
dificilmente os navegadores subiriam mais rumo ao sul, temendo os fortes ventos
que sopravam nesta região. As trilhas eram feitas normalmente costeando o rio,
seguia em direção a Roça da Estância, pedra Branca ou subiam as seguintes
serras: Faxinal, Faxinalzinho, ou serra do Cavalinho na pedra Branca. Única trilha
para tropeiros, no entanto já havia na época alguns atalhos por dentro da mata,
mas isto só para índios ou algumas pessoas com bastante conhecimento em
sertania.” (1) (Ronsani, Gilberto. P.40)
Por ocasião da Revolução
farroupilha (1835-1845) uma senhora com o sobrenome Nascimento, proprietária da
fazenda “Estância Grande” localizada na Azulega que fica entre Cambará do sul e
tainhas, abriu posse em terras do governo, abaixo da serra do cavalinho à
esquerda do rio Mampituba. Para cá enviou escravos e as primícias do rebanho:
cavalos, gado, etc. A esta posse foi dado o nome de Roça da Estância. Com o
passar dos tempos mais pessoas vieram morar nos arredores de Roça da Estância.
No livro de Ruchel (Torres Origens, p.75) está registrado
que nos anos 1840 já passaram por esta
região revolucionários da guerra dos farrapos.
“...Ao longo da primeira guerra dos farrapos, foi
importante a presença das forças revolucionárias. Bento Gonçalves tinha ficado
em Viamão com menos de 600 homens, pressionados por tropas caramurus saídas de
Porto alegre. Resolveu manobrar sua retirada. Em 10/12/1840, saiu de Viamão com
seus revolucionários, levando quatro peças de artilharia e 2000 cavalos. Sua
primeira intensão foi subir a serra do Maquiné (hoje serra do Umbú) para
unir-se a Canabarro, e por isso marchou na direção da freguesia da Serra
(Conceição do Arroio, hoje Osório) Ao perceber que o trajeto estava
interceptado, virou a direção para leste e atravessou o rio Tramandaí no passo
da lagoa. Aí no dia 12 perdeu 4 homens afogados e 150 cavalos.
Prosseguiu
para o norte pela estrada do campo. Parece que havia o projeto de dobrar a
esquerda entre a Lagoa dos Quadros (naquele tempo ainda chamada lagoa do
Inácio) e a da Itapeva, para escalar a serra na mesma picada de Três
Forquilhas, por um mês antes Canabarro havia subido. Como tal não fosse viável,
porque o legalista Maj. Rodrigo Antônio da Silva já controlava a passagem da Terra
de Areia, Bento Gonçalves decidiu tentar a serra do vale do rio Mampituba.
Começou
então uma sensacional corrida entre os revolucionários e imperiais em cada lado
da lagoa Itapeva. Pela via do campo, a leste marchava os farrapos, a cavalaria
à frente, a artilharia e infantaria atrás. E pelo lado de dentro da lagoa, mais
ou menos onde passa a BR 101 e naquele tempo apenas havia caminhos coloniais,
os caramurus do Maj. Rodrigo, apressando-se para ocupar o Passo do Rio Verde e
impedir a subida do general Farrapo.
Os rebeldes foram mais ligeiros porque vinham pelo campo
aberto. Numa lagoa do caminho jogaram fora seus canhões, munição e arreios
excessivos, para andar mais depressa. Tomaram a estraada do Faxinal passando
cerca de 5 km a oeste da localidade de Torres, e depois o caminho a beira do
Mampituba, atravessaram o rio monteiro (passo do Rio Verde) e subiram a serra
na picada do cavalinho, nas escabrosas veredas perderam de 500 a 1000 animais,
depois recolhidos pelos inimigos, bem
como cerca de metade da tropa, de 200 a 300 homens debandados e caídos em poder
dos perseguidores. Os legalistas chegaram ao passo do Rio Verde com a diferença
de poucas horas e não puderam evitar a retirada de Bento.
Este episódio deslocou a revolução para o interior da
província, deixando o litoral mais tranqüilo durante os outros cinco anos que
ainda durou a guerra”.
Como se deu essa passagem? Segundo relato de alguns
moradores que afirmam haver nesta mesma época, pessoas refugiadas da guerra que
por aqui passaram para se esconder, fugir dos rebeldes, com medo de morrer,
acabava se escondendo no meio das matas, deserdando das tropas que ora
acompanhavam.
Nas imediações da sede do município de Mampituba que fica
situado a esquerda do rio Mampituba, divisa de Praia Grande santa Catarina.
Segundo o historiador Gilberto Ronsani, em seu livro Praia Grande cidade dos
Canyions, relata que esta comunidade tem passagens de pessoas anterior a 1830,
com a travessia do rio Mampituba e pelo fato de que as pessoas vindas de outras
regiões se instalavam as margens do rio Mampituba, inicialmente por Torres e
posteriormente se instalavam nas comunidades do interior, por entender que esta
era uma região de terras férteis e de boas pastagens para a criação de gado e
matas virgens para a exploração da madeira. A povoação desta comunidade se deu pelos
primeiros moradores: Moraes, Pereira, Silva, Ferreira de origem açoriana.
Neste sábado dia 15/06 visitando meus amigos Sr Avani Ribeiro e Dona Nair. Construindo com eles a 2a edição do livro Mampituba e Você juntos nesta história. Só fazendo história neste município. É o que podemos deixar de legado para nossos educandos, como fonte de pesquisa e conhecimento da história oral.




sexta-feira, 14 de junho de 2013
25 ANOS DO PSDB NO
RIO GRANDE DO SUL
O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) foi fundado em 25 de junho
de 1988. A decisão do nome foi adotada, de forma inusitada, numa votação na
Assembléia de criação reunindo 1.178 pessoas. O PSDB é social-democrata de
largo espectro.
No cenário em que nasceu - final da década de 1980 - o PSDB já assimilou a
nova postura dos partidos social-democratas em vários países. Incluindo, além
das reformas sociais, o combate à desigualdade e a busca da justiça social,
que são bandeiras permanentes, os temas da reforma do Estado, da necessidade
de derrotar a inflação e da inserção do Brasil no mundo em transformações.
Entre os pontos fundamentais do programa do PSDB estão a ética na política; a
pregação do parlamentarismo; o compromisso com a democracia e a qualificação
desta como política social, econômica e participativa; as descentralizações
das políticas sociais e o controle da sociedade sobre o Estado.
O PSDB no Rio Grande do Sul
Na fundação nacional do PSDB já participaram algumas lideranças gaúchas.
Assinaram a ata oficial de fundação do partido o então senador José Paulo
Bisol; os deputados federais Vicente Bogo e Hermes Zanetti; a deputada
estadual Ecléa Fernandes, o ex-deputado João Gilberto Lucas Coelho e o então
presidente da Confederação dos Professores do Brasil (CPB), Tomaz Wonghon.
Atualmente permanecem filiados Vicente Bogo e Tomaz Wonghon.
Já
nas eleições municipais de 1988, ano de sua fundação nacional, o PSDB gaúcho
elegeu o prefeito de Taquari, Celso Martins, além de vereadores em vários
municípios.
Em 1990 e 1994 o PSDB gaúcho participou de coligações vitoriosas para o Governo do Estado, elegendo o Vice-Governador João Gilberto (1991-95) e Vicente Bogo (1995-99). Foram eleitos deputados federais pelo partido Jorge Uequed, Rui Nedel, Adroaldo Streck e Ezidio Pinheiro. Paulo Vidal foi eleito deputado estadual.
Em 1998 o PSDB gaúcho elegeu o suplente de senador Hermes Zanetti; os deputados
federais Yeda Crusius e Nelson Marchezan; e os deputados estaduais Adilson
Troca e Jorge Gobbi.
Em 2002, o partido elegeu os deputados estaduais Paulo Brum, Ruy Pauletti e
Sanchotene Felice, além de reeleger a deputada Federal Yeda Crusius.
Em 2006 foi o ano histórico para o PSDB gaúcho. A grande vitória da
Governadora Yeda Crusius foi contemplada com a maior bancada na Assembleia
Legislativa. Foram eleitos deputados estaduais Adilson Troca, Coffy
Rodrigues, Jorge Gobbi, Nelson Marchezan, Paulo Brum, Pedro Pereira e Zilá
Breintenbach. Para a Câmara Federal foi reeleito Júlio Redecker e Ruy
Pauletti. Com o falecimento de Redecker em julho de 2007, assumiu o deputado
federal Cláudio Diaz.
Em 2010, o partido elegeu para a Câmara Federal o deputado Nelson Marchezan
Júnior e para a Assembléia Legislativa reelegeu Adilson Troca, Pedro Pereira
e Zilá Breitenbach, além de eleger as jovens lideranças Lucas Redecker e
Jorge Pozzobom.
Recentemente Elisabete Felice assumiu uma cadeira na Assembléia Legislativa.
O PSDB tem hoje mais de 88 mil filiados no Rio Grande do Sul.
Em 2012 elegeu 21 prefeitos, 25 vices-prefeitos e 253 vereadores.
Em
abril de 2013 realizou a sua Convenção Estadual, renovando seu diretório
Estadual elegendo Dep. Adilson Troca como presidente.
Em maio de 2013 a Convenção
Nacional realizada em Brasília elegeu Sen. Aécio Neves como presidente.
O Tucano
Em
abril de 1988, numa das reuniões preparatórias da formação do PSDB em
Brasília, a representação de Minas Gerais propôs que houvesse um símbolo para
simplificar a identificação do partido e facilitar sua comunicação. O símbolo
sugerido pelos mineiros foi um tucano.
Após
acalorada discussão, a proposta foi aprovada pela evidência das razões
apresentadas. A figura do tucano tem três importantes significações:
1. O tucano de peito
amarelo lembra a cor da campanha das eleições diretas. O amarelo era a cor
símbolo da luta pela redemocratização do Brasil;
2. O tucano é um dos
símbolos do movimento ecológico e da defesa do meio ambiente;
3. É uma ave
brasileira, característica importante para indicar nossa preocupação com as
realidades nacionais de nossa terra e de nossa gente.
A figura do tucano tornou-se o símbolo e a marca do partido. Passou a ser
intensamente utilizada nas campanhas de comunicação. E os resultados
amplamente positivos de sua utilização. Atestados por pesquisas de opinião
pública, confirmam o acerto da decisão tomada.
|
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Do Brasão e da
Bandeira Municipal
O
processo de instituição do Brasão e da Bandeira foi através de reuniões com
segmentos da sociedades organizadas, Poder Executivo e Legislativo, alunos,
professores e comunidades em geral e que após estudo das origens predominante
fica com as seguintes características heráldicas:
Brasão
Municipal – “ Estudo Clássico Flamengo – Ibérico encimado pela coroa mural de
seios, torres, de ouro, sendo quatro aparentes. Ao centro em campo sinople
(verde), as montanhas que caracterizam a
geografia do município. Sobre este campo traçado um rio que corta o município,
que origina o topônimo que a cidade ostenta e uma roda d’água, representando os
moinhos coloniais. Uma cruz missioneira reporta o significativo evento da
memória religiosa. Em chefe, acima do sol representando a grandiosidade. Em
ponta (embaixo) um campo em argente (prata) simbolizando o solo onde é tirada a
pedra grés. Ao centro do flanco destro em campo sinople, estão estilizados, dois
braços, rompendo a terra, significando o trabalho e acima destes, o símbolo da
agroindústria. Como suportes (renentes) a destra e a sinistra do escudo, cachos
de pântanos ao natural (bananas e fumos). Sob escudo em goles (vermelho)
contendo emergente (prata) o topônimo “Mampituba” ladeado pelas dezenas 28/12 e
pelo milésimo 1995, firmados no listel.
Bandeira Municipal, que terá como cores
oficiais o verde, o branco e o vermelho, e compor-se-á de dois panos, tendo
como inspiração, o formato de bandeira de Portugal e, as cores, da Bandeira do
Rio Grande do Sul, Brasil, Itália, representado:
O
verde (sinopla) é o símbolo da honra, civilidade, cortesia, alegria, abundância
e de esperança, é verde porque lembra as montanhas e os campos verdejantes,
fazendo esperar copiosas colheitas.
(texto retirado do livro "Mampituba e Você..." Org. Cloreci Ramos Matos
O
branco é o símbolo da paz, amizade, integração, trabalho e harmonia na
comunidade.
O
vermelho (goles) é símbolo de dedicação, amor – pátrio, audácia, intrepidez,
coragem e valentia.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Este texto é uma cópia do livro "Mampituba e Você Juntos Nesta História" Org. Cloreci Ramos Matos 1a edição (preparando para 2a edição)
Obs. Ao copiar o texto por gentileza referir a autoria do livro
ORIGEM DO NOME DO
MUNICÍPIO
Com
o processo de emancipação de Rua Nova 7° Distrito de Torres, a Comissão
emancipacionista, após consulta ao IBGE, entendeu que o município teria melhor
identificação com o nome Mampituba, rio em que toda a região é banhada pelos
seus afluentes, onde sua nascente inicia no arroio Jozafaz, pertencente a este
município, fazendo divisa entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Mampituba
(rio) teve origem do nome Guarani “Boi Petuba” (m boi) que significa serpente,
cobra (peva) que significa chato, plano; (tuba) significa abundância, muitas.
Boi peva ou cobra chata é uma serpente não venenosa que existia em abundância
nesta região.
Segundo
o texto extraído do livro Raízes de Torres, podemos entender que... “ A denominação
de Mampituba ao rio, na linguagem indígena, pode designar “pai do frio” ou rio
de muitas curvas ou serpentes Este lugar, verdadeiro ponto estratégico que
muito preocupou os governantes, pois Torres era um território de trânsito para
o extremo Sul durante todo o século XVIII (caçadores de minas, jesuítas e bandeirantes...),
tornou-se mais tarde intensa passagem do exército, formando-se uma verdadeira
“Estrada Militar” ao longo de suas praias, as escarpas e dos campos que se estendem
do Mampituba para o Sul”.
terça-feira, 4 de junho de 2013
depoimentos no livro 1a edição "Mampituba e Voc juntos nesta Historia"
1.1 CORAGEM
E DETERMINAÇÃO POLÍTICA
José Bernardino de Oliveira
Queremos espontaneamente nos manifestar sobre a história
de uma região que passamos a conhecer pelo ano de 1966, que pelo difícil acesso
dava-nos a impressão de um fim de mundo, aos poucos passamos a conhecer os
locais e sua gente, seus costumes e suas maneiras de sobrevivência, dando-nos a
impressão de que a região mais pertencia ao estado vizinho do que o próprio Rio
Grande do Sul, tal era a influência que a região recebia através da infra estrutura
vizinha.
Por volta de 1980 conhecemos melhor a região e se teve a
verdadeira consciência que ali viviam muitos e milhares de trabalhadores, que
quase de forma exclusiva sobrevivendo do trabalho da terra, na agricultura e,
sobretudo “familiar”. Pela coragem e determinação de sua gente não tardou para
que assim surgissem as primeiras oportunidades e lideranças comandassem as
conversações, buscando de forma coesa a emancipação política, como marco de sua
história e reintegração resgataram o nome de um rio que até então só dividia
física e geograficamente, agora sim o novo município de Mampituba com sua
administração, seus serviços, secretarias e departamentos, sendo visível o
desenvolvimento da região, surgindo lideranças e os valores sócio culturais e
econômicos do seu povo.
Ao finalizar essa mensagem nos congratulamos com todos os
moradores deste promissor Município de Mampituba ao Sr Prefeito Élio de Farias
Matos e toda a sua equipe de administração que com imediato esforço buscam, o
conforto e desenvolvimento do município. (depoimento 1ª edição - ano 2002)
Livro: Mampituba e Você Juntos Nesta História
APRESENTAÇÃO
O município hoje Mampituba emancipou-se de Torres que por
sua vez, emancipou-se de Osório que por sua vez emancipou-se de Santo Antônio
da Patrulha, portanto nossa região até 1956 fazia parte do município de Santo
Antônio da Patrulha, assim sendo, baseada no livro Presença Açoriana em Santo
Antônio da Patrulha e Rio Grande do Sul de Vera Lúcia Barroso, temos que os
nomes: Teixeira, de Jesus, Machado, Ferreira, Cardoso, Duarte, Borges, Pereira,
Silveira, Faria, Monteiro, Martins, Costa, Oliveira, Coelho, Ramos, Rosa,
Santos, Rocha, Rodrigues, Matos, Barros, Lopes, Borba, Nunes, Gonçalves,
Conceição, Souza, Nascimento, Quadros, Espíndula, Melo, Ribeiro, Bitencourt,
Bernardes, Pacheco, vieram respectivamente das Ilhas açorianas.
Como se deu essa chegada? Não podemos esquecer que a
atual região de Mampituba era caminho de tropas, de luso brasileiros e
açorianos de número ou esparsos que vieram de Desterro (Florianópolis) e de
Laguna Santa Catarina. Em busca de sobrevivência através de terras onde
pudessem se estabelecer. Convém ainda citar que nos depoimentos orais encontramos
informações de que descendentes de luso açorianos que vieram de Laguna para
Santo Antônio da Patrulha e retornaram se estabelecendo aqui em Mampituba.
O ideal seria localizar os nomes dos
primeiros Açorianos que por aqui chegaram e se estabeleceram. Isso requer um
outro trabalho de fôlego nos arquivos da Cúria.
Iremos através deste registro relatar como se formaram as
comunidades do município de Mampituba, ano aproximado de formação das primeiras
comunidades, e a forma como aconteceu esta trajetória, com base em
historiadores que já escreveram sobre estes assuntos, através de pesquisa de
relatos orais, de pessoas idôneas, para que possamos ter um melhor entendimento
de nossas origens e da contribuição dos nossos antepassados com a história do
nosso povo.
“... É possível que a partir de 1730, já eram conhecidas
nossas serras, principal atalho para os tropeiros com suprimentos através do
porto de Laguna, por terra ou por mar através do rio Mampituba com acesso ao
porto da Colônia “ hoje Dom Pedro de Alcântara” ou mesmo através do morro dos
conventos em araranguá. Esta passagem mais tarde foi também responsável por
nossas relações comerciais onde vendíamos todos os produtos aqui produzidos ou
cultivados para os gaúchos e mesmo para o norte do País.
Nossas terras
segundo a história do próprio país eram super povoadas por indígenas, em épocas
bastante próximas ao descobrimento do Brasil.Por estarmos aqui situados, onde
dificilmente os navegadores subiriam mais rumo ao sul, temendo os fortes ventos
que sopravam nesta região. As trilhas eram feitas normalmente costeando o rio,
seguia em direção a Roça da Estância, pedra Branca ou subiam as seguintes
serras: Faxinal, Faxinalzinho, ou serra do Cavalinho na pedra Branca. Única trilha
para tropeiros, no entanto já havia na época alguns atalhos por dentro da mata,
mas isto só para índios ou algumas pessoas com bastante conhecimento em
sertania.” (1) (Ronsani, Gilberto. P.40)
Por ocasião da Revolução
farroupilha (1835-1845) uma senhora com o sobrenome Nascimento, proprietária da
fazenda “Estância Grande” localizada na Azulega que fica entre Cambará do sul e
tainhas, abriu posse em terras do governo, abaixo da serra do cavalinho à
esquerda do rio Mampituba. Para cá enviou escravos e as primícias do rebanho:
cavalos, gado, etc. A esta posse foi dado o nome de Roça da Estância. Com o
passar dos tempos mais pessoas vieram morar nos arredores de Roça da Estância.
No livro de Ruchel (Torres Origens, p.75) está registrado
que nos anos 1840 já passaram por esta
região revolucionários da guerra dos farrapos.
“...Ao longo da primeira guerra dos farrapos, foi
importante a presença das forças revolucionárias. Bento Gonçalves tinha ficado
em Viamão com menos de 600 homens, pressionados por tropas caramurus saídas de
Porto alegre. Resolveu manobrar sua retirada. Em 10/12/1840, saiu de Viamão com
seus revolucionários, levando quatro peças de artilharia e 2000 cavalos. Sua
primeira intensão foi subir a serra do Maquiné (hoje serra do Umbú) para
unir-se a Canabarro, e por isso marchou na direção da freguesia da Serra
(Conceição do Arroio, hoje Osório) Ao perceber que o trajeto estava
interceptado, virou a direção para leste e atravessou o rio Tramandaí no passo
da lagoa. Aí no dia 12 perdeu 4 homens afogados e 150 cavalos.
Prosseguiu
para o norte pela estrada do campo. Parece que havia o projeto de dobrar a
esquerda entre a Lagoa dos Quadros (naquele tempo ainda chamada lagoa do
Inácio) e a da Itapeva, para escalar a serra na mesma picada de Três
Forquilhas, por um mês antes Canabarro havia subido. Como tal não fosse viável,
porque o legalista Maj. Rodrigo Antônio da Silva já controlava a passagem da Terra
de Areia, Bento Gonçalves decidiu tentar a serra do vale do rio Mampituba.
Começou
então uma sensacional corrida entre os revolucionários e imperiais em cada lado
da lagoa Itapeva. Pela via do campo, a leste marchava os farrapos, a cavalaria
à frente, a artilharia e infantaria atrás. E pelo lado de dentro da lagoa, mais
ou menos onde passa a BR 101 e naquele tempo apenas havia caminhos coloniais,
os caramurus do Maj. Rodrigo, apressando-se para ocupar o Passo do Rio Verde e
impedir a subida do general Farrapo.
Os rebeldes foram mais ligeiros porque vinham pelo campo
aberto. Numa lagoa do caminho jogaram fora seus canhões, munição e arreios
excessivos, para andar mais depressa. Tomaram a estrada do Faxinal passando
cerca de 5 km a oeste da localidade de Torres, e depois o caminho a beira do
Mampituba, atravessaram o rio monteiro (passo do Rio Verde) e subiram a serra
na picada do cavalinho, nas escabrosas veredas perderam de 500 a 1000 animais,
depois recolhidos pelos inimigos, bem
como cerca de metade da tropa, de 200 a 300 homens debandados e caídos em poder
dos perseguidores. Os legalistas chegaram ao passo do Rio Verde com a diferença
de poucas horas e não puderam evitar a retirada de Bento.
Este episódio deslocou a revolução para o interior da
província, deixando o litoral mais tranqüilo durante os outros cinco anos que
ainda durou a guerra”.
Como se deu essa passagem? Segundo relato de alguns
moradores que afirmam haver nesta mesma época, pessoas refugiadas da guerra que
por aqui passaram para se esconder, fugir dos rebeldes, com medo de morrer,
acabava se escondendo no meio das matas, deserdando das tropas que ora
acompanhavam.
Nas imediações da sede do município de Mampituba que fica
situado a esquerda do rio Mampituba, divisa de Praia Grande santa Catarina.
Segundo o historiador Gilberto Ronsani, em seu livro Praia Grande cidade dos
Canyions, relata que esta comunidade tem passagens de pessoas anterior a 1830,
com a travessia do rio Mampituba e pelo fato de que as pessoas vindas de outras
regiões se instalavam as margens do rio Mampituba, inicialmente por Torres e
posteriormente se instalavam nas comunidades do interior, por entender que esta
era uma região de terras férteis e de boas pastagens para a criação de gado e
matas virgens para a exploração da madeira. A povoação desta comunidade se deu pelos
primeiros moradores: Moraes, Pereira, Silva, Ferreira de origem açoriana.
Cloreci Ramos Matos - Organizadora do livro.
Depoimentos do livro "Mampituba e Você Juntos Nesta História"
1.1 Terezinha
Conceição de Borba Quadros
“Mampituba,
terra do relevo exuberante”
A história de Torres é antiga,
admirável e cheia de fatos e acontecimentos que, embora esquecidos, pertencem
ao mais ilustre passado da terra farroupilha.
O ano de 1531 assistiu ao reconhecimento do
MAMPITUBA quando o navegador Lopes de Souza, fez este registro em seu “diário”
de viagem, desembarcando na foz do rio que serviria, depois, de linha divisória
entre as duas capitanias meridionais da América Portuguesa (Rio Grande do sul e
Santa Catarina).
A denominação de Mampituba ao rio, na
linguagem indígena, pode designar “pai do frio” ou rio de muitas curvas ou
serpentes Este lugar, verdadeiro ponto estratégico que muito preocupou os
governantes, pois Torres era um território de trânsito para o extremo Sul durante
todo o século XVIII (caçadores de minas, jesuítas e bandeirantes...), tornou-se
mais tarde intensa passagem do exército, formando-se uma verdadeira “Estrada
Militar” ao longo de suas praias, as escarpas e dos campos que se estendem do
Mampituba para o Sul.
No decorrer do tempo o Mampituba recebeu
várias denominações como: Rio Baixo, Rio Cerrado, Rio Martim Afonso de Souza,
porém, nenhum nome teve forte respaldo, pois não conseguiram mudar seu nome.
Torres emancipou-se em 22 de maio de 1878
pela Lei Provincial n° 1152, e, atualmente conta com 05 (cinco) filhos, sendo o
mais novo deles o MAMPITUBA. Esse novo município nos mostra sua beleza ímpar
pelas suas diferenças geográficas tão exuberantes, morros, vales, riachos e a
beleza do curso natural – Rio Mampituba – que deu origem ao mais novo
município, filho de Torres.
Minha convivência mais acentuada com a região
e com o hospitaleiro povo dessa terra deu-se em 1993.
Nesta ocasião, em Torres, assumi a secretaria
Municipal de Educação e Cultura, que me deu o privilégio de conhecer a beleza
da região, bem como suas comunidades e seu povo, isto se deu através de
visitações às Escolas, sendo desnecessário enumerá-las, pois, provavelmente,
constarão neste documentário, mas cuja aproximação com os mesmos me permitiu
melhor conhecer a comunidade em questão.
A história é construída em caminhada conjunta
e, nesta trilha, alguns personagens traçam sua própria história, com seus
efeitos e presença em destaque especial, destaca: Élio de Farias Matos e sua
esposa Cloreci Ramos Matos como figuras ilustres que vem dando novo matiz e
rumo à história Mampitubense.
Em 28 de dezembro de 1995, emancipa-se
“Mampituba” vindo a Ter como I Gestão Élio de farias Matos, a quem admiro muito
pela integridade e popularidade junto aos seus conterrâneos. Sendo um
administrador competente, conseguindo ao pouco tempo transformar o Distrito de
Rua Nova, atual município de Mampituba, em uma cidade progressista pela sua
dinamicidade e planejamento.
Hoje, Mampituba, é orgulho para o município –
Mãe.
Em 1998, Mampituba, prazerosamente, aceitei o
convite para assumir a pasta da Secretaria Municipal de Educação, Saúde e Cultura.
A educação já era uma área que eu dominava, enquanto que a saúde se constituía
em uma nova descoberta o gosto e o entusiasmo, pela convivência com sua dinâmica,
seus projetos e contextos diferenciados, sendo um momento de grande
aprendizado, com certeza, embora no período de 08 (oit0) meses, pude deixar
minha contribuição. Tive o prazer de acompanhar de perto o romper cresente a
cada dia: obras, construções sociais, investimentos vários, entre outros. Pude
conviver com os munícipes feliz, pela sua boa administração que investe a cada
dia em favor seu povo.
Posso dizer com segurança que “ cidade da
gente é como mãe – tanto é a que nos deu a vida como aquela a quem demos o
coração,” Mampituba acolheu-me em parte de minha vida, e nele ficou parte de
meu coração.
Convite a Você que gostaria de fazer parte dessa história. 2 edição do livro "Mampituba e Você juntos nesta História"
Ler projeto abaixo e manifeste seu interesse através de fone 48 91576783 ou email: cloreramos@ hotmail.com
Ler projeto abaixo e manifeste seu interesse através de fone 48 91576783 ou email: cloreramos@ hotmail.com
Projeto para 2ª Edição do livro:
“ Mampituba e Você, juntos nesta História.”
Elaborado por Cloreci Ramos
Matos , mediadora da publicação.
Apresentação
No ano de 2002 foi publicado o
livro “ Mampituba e Você, juntos nesta História.” Cuja finalidade era de
resgatar a memória oral e escrita dos moradores do município de Mampituba, para
fazer parte do acervo bibliográfico e referencial de pesquisa para alunos,
moradores e historiadores. Este livro está sendo referencial de pesquisa para
toda comunidade escolar, entre outros. Porém já não existe mais exemplares
disponíveis a população.
Foi autorizado sua publicação no
período com patrocínio da Prefeitura Municipal amparado por Lei específica.
Como pretendo organizar a 2ª
edição do mesmo, para poder contribuir um pouco mais com a história da
municipalidade é necessário que haja parceiros para esta publicação. Onde
constarão as mudanças necessárias que ocorreram no período .
Justificativa
Com a finalidade de investigar
informações sobre os aspectos do bairro e sua
mudança no decorrer do tempo,
para contextualizar no presente a visão de passado,
como forma de buscar uma
reorientação mais sistêmica.
Objetivos
Socializar a informação.
Registrar as memórias pessoais.
Identidade.
Fortalecimento dos vínculos.
Divulgar, fomentar e contribuir
para o desenvolvimento social.
Produzir 500 a 1000 exemplares
de um livro (2ª Edição), que serão usados para promover uma reflexão de como o
passado influencia o presente e de que forma podemos usar esses conhecimentos
para transformar a visão de futuro (o sonho) em realidade.
Fontes de pesquisa
Entrevistas com pessoas mais
velhas, líderes de destaque e moradores do Município de Mampituba.
Realizar pesquisas históricas em
jornais, livros e internet.
Públicos: Destinado aos próprios
moradores, trabalhadores do local e todos os atores locais interessados em
participar..
Etapas das Atividades
1 - Preparação
e pesquisa
Apresentação do projeto para a
rede pública Municipal.
Buscar parceiros na rede e na
localidade .
Levantar e selecionar os
entrevistados .
Elaborar roteiro de entrevista.
Organizar a roda de histórias.
Autorização de uso de nome e dados biográficos em obras de
preservação histórica.
Eu, ----------------------------------------------------abaixo
assinado e identificado, autorizo o uso de minha imagem, , nome e dados
biográficos por mim revelados em depoimento pessoal concedido e, além de todo e
qualquer material entre fotos e documentos por mim apresentados, para compor obras
2ª Edição do livro “Mampituba e Você juntos nesta História. que venham a
ser planejadas, criadas e/ou produzidas pela professora Cloreci Ramos Matos com
sede à Rod. RS 494 Centro – Mampituba, Esado do Rio Grande do Sul , inscrito no
CPF sob o nº 336. 347. 260 – 91.
Sejam essas destinadas à
divulgação ao público em geral e/ou para formação de acervo histórico.
A presente autorização abrange os usos
acima indicados tanto em mídia impressa (livros, catálogos, revista, jornal,
entre outros) como também em mídia eletrônica., internet, suportes de
computação gráfica em geral e/ou divulgação relatórios para arquivamento e formação
de acervo histórico, sem qualquer ônus ao organizador do livro ou
terceiros por essa expressamente autorizados, que poderão utilizá-los em todo e
qualquer projeto e/ou obra de natureza sociocultural voltada à preservação
da memória histórica, em todo o território nacional..
Ficando certo que o presente documento
autoriza essa forma de licenciamento.
Por esta ser a expressão da
minha vontade declaro que autorizo o uso acima descrito sem que nada haja a ser
reclamado a título de direitos conexos a minha imagem ou som de voz ou a
qualquer outro, e assino a presente autorização.
_________________________, ___
de __________________ de ____________
___________________________________________
Assinatura
Nome:
Endereço:
Cidade:
Telefone para contato:
Roteiro de entrevista (pode ser modificado de acordo com
sua vida social)
• Nome, local e data de nascimento. Até qual série cursou?
Relato de seus estudos, como 1ª professora, nome da escola, etc...
Profissão que exerce, ...
Nomes dos ancestrais
(árvore genealógica)
• Qual a origem da sua família? (português – Açoriana;
alemã, italiana, luso brasileira) Fale um pouco sobre ela.
• Descreva os fatos marcantes da sua vida.
É casado (a) Com
quem: Escreva como aconteceu esta união:
Tem filhos (as): Descreva o nome deles:
Onde mora atualmente:
- Se os familiares vieram de
outro País, conte como aconteceu, Faça um breve histórico da vinda dos
mesmos:
-
• Como se deu a vida de familiares para o Brasil?
• Onde foram morar quando chegaram ao Brasil?
• Quando chegou, como foi essa sensação de ser
estrangeiro?
• Você passou sua juventude na mesma cidade? Descreva
um pouco esse período.
• Quais as suas atividades nessa época?
• Que tipo de adolescente você era?
• Participou de algum movimento político nessa época?
• O que você queria ser quando crescer?
• Qual a sua formação?
·
Exerce uma função
pública? Ou eletiva? Como isso ocorreu? Em que ano? Breve relato:
Atuação profissional
• Com que idade começou a trabalhar?
• Qual o seu primeiro emprego?
• Quais profissões já exerceu?
• Descreva como se desenvolveu sua carreira na política
• Qual seu cargo e função e/ou profissão atualmente?
• Como iniciou sua atuação na área social?
• Qual o fato marcante?
• Qual a sua visão sobre desenvolvimento local?
• Quais as influências/inovações/novos conhecimentos que
você trouxe para a sua profissão?
• Fale sobre o trabalho da Rede Social nas comunidades.
• Como se dá a participação dos movimentos sociais na
gestão pública?
• Como vê a questão dos movimentos sociais no mundo? Qual a
perspectiva?
• Qual é a visão de futuro para o seu município?
• Como articula vida pessoal e trabalho?
• Qual o sonho hoje?
Obs. Descrever outros fatos importantes na sua vida e de
familiares.
“MAMPITUBA E
VOCÊ, Juntos nesta História!”
Mampituba, junho
de 2013
ILMO ( a) SENHOR
(a): _______________________________________
Tenho a satisfação em cumprimentar Vossa
Senhoria e por meio deste comunicar que estou organizando um material (memória oral e escrita) dos moradores,
líderes e históricos deste município para produção de material para a
publicação da 2ª edição do livro intitulado:
“MAMPITUBA
E VOCÊ, Juntos nesta História!” Sua participação muito contribuição para o
memorial histórico e para pesquisa.
Esta edição está prevista para o próximo
ano dependendo do apoio das instituições e das pessoas que dele fizerem parte.
Solicito que o questionário anexo, seja preenchido e
devolvido no máximo em 30 dias a contar
desta data (podendo ser escrito a mão ou digitado, constando anexos como fotos
e documentos que achar interessantes publicar)
E também que este questionário sirva como roteiro para organização da
sua história (depoimento de vida).
Atenciosamente
___________________
Cloreci Ramos Matos
Fone: 51 3615 2082 ou 48
91576783
Org. do livro
Assinar:
Comentários (Atom)