Minhas Publicações

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terça-feira, 4 de junho de 2013

Depoimentos do livro "Mampituba e Você Juntos Nesta História"
1.1  Terezinha Conceição de Borba Quadros
“Mampituba, terra do relevo exuberante”
            A história de Torres é antiga, admirável e cheia de fatos e acontecimentos que, embora esquecidos, pertencem ao mais ilustre passado da terra farroupilha.
O ano de 1531 assistiu ao reconhecimento do MAMPITUBA quando o navegador Lopes de Souza, fez este registro em seu “diário” de viagem, desembarcando na foz do rio que serviria, depois, de linha divisória entre as duas capitanias meridionais da América Portuguesa (Rio Grande do sul e Santa Catarina).
A denominação de Mampituba ao rio, na linguagem indígena, pode designar “pai do frio” ou rio de muitas curvas ou serpentes Este lugar, verdadeiro ponto estratégico que muito preocupou os governantes, pois Torres era um território de trânsito para o extremo Sul durante todo o século XVIII (caçadores de minas, jesuítas e bandeirantes...), tornou-se mais tarde intensa passagem do exército, formando-se uma verdadeira “Estrada Militar” ao longo de suas praias, as escarpas e dos campos que se estendem do Mampituba para o Sul.
No decorrer do tempo o Mampituba recebeu várias denominações como: Rio Baixo, Rio Cerrado, Rio Martim Afonso de Souza, porém, nenhum nome teve forte respaldo, pois não conseguiram mudar seu nome.
Torres emancipou-se em 22 de maio de 1878 pela Lei Provincial n° 1152, e, atualmente conta com 05 (cinco) filhos, sendo o mais novo deles o MAMPITUBA. Esse novo município nos mostra sua beleza ímpar pelas suas diferenças geográficas tão exuberantes, morros, vales, riachos e a beleza do curso natural – Rio Mampituba – que deu origem ao mais novo município, filho de Torres.
Minha convivência mais acentuada com a região e com o hospitaleiro povo dessa terra deu-se em 1993.
Nesta ocasião, em Torres, assumi a secretaria Municipal de Educação e Cultura, que me deu o privilégio de conhecer a beleza da região, bem como suas comunidades e seu povo, isto se deu através de visitações às Escolas, sendo desnecessário enumerá-las, pois, provavelmente, constarão neste documentário, mas cuja aproximação com os mesmos me permitiu melhor conhecer a comunidade em questão.
A história é construída em caminhada conjunta e, nesta trilha, alguns personagens traçam sua própria história, com seus efeitos e presença em destaque especial, destaca: Élio de Farias Matos e sua esposa Cloreci Ramos Matos como figuras ilustres que vem dando novo matiz e rumo à história Mampitubense.
Em 28 de dezembro de 1995, emancipa-se “Mampituba” vindo a Ter como I Gestão Élio de farias Matos, a quem admiro muito pela integridade e popularidade junto aos seus conterrâneos. Sendo um administrador competente, conseguindo ao pouco tempo transformar o Distrito de Rua Nova, atual município de Mampituba, em uma cidade progressista pela sua dinamicidade e planejamento.
Hoje, Mampituba, é orgulho para o município – Mãe.
Em 1998, Mampituba, prazerosamente, aceitei o convite para assumir a pasta da Secretaria Municipal de Educação, Saúde e Cultura. A educação já era uma área que eu dominava, enquanto que a saúde se constituía em uma nova descoberta o gosto e o entusiasmo, pela convivência com sua dinâmica, seus projetos e contextos diferenciados, sendo um momento de grande aprendizado, com certeza, embora no período de 08 (oit0) meses, pude deixar minha contribuição. Tive o prazer de acompanhar de perto o romper cresente a cada dia: obras, construções sociais, investimentos vários, entre outros. Pude conviver com os munícipes feliz, pela sua boa administração que investe a cada dia em favor seu povo.
Posso dizer com segurança que “ cidade da gente é como mãe – tanto é a que nos deu a vida como aquela a quem demos o coração,” Mampituba acolheu-me em parte de minha vida, e nele ficou parte de meu coração.         


                         



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